Numeros 13.25 Ao cabo de quarenta dias, voltaram de espiar a terra, 13.26 caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. 13.27 Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. 13.28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. 13.29 Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão. 13.30 Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela. 13.31 Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. 13.32 E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. 13.33 Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como GAFANHOTOS e assim também o éramos aos seus olhos.
Aqui está o tema desta mensagem. Os espias medrosos estavam relatando o que observaram, o povo começa a murmurar a Moises por acharem que vão morrer no deserto. Calebe toma a palavra e traz animo ao coração do povo. Mas os espias insistem em trazerem notícias ruins sobre a terra prometida: 13.31 Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
Os espias continuam o relato da mediocridade e afirmaram que a terra devora seus moradores, que os habitantes são moradores de grande estatura ou gigantes, e eles ainda se chamam de GAFANHOTOS: e éramos, aos nossos próprios olhos, como GAFANHOTOS e assim também o éramos aos seus olhos. Eles se sentem como gafanhotos e pensam que são vistos pelos outros como gafanhotos.
Alguém achar que você é um gafanhoto é normal, mas você se achar um gafanhoto não é normal. Eles tinham a MENTALIDADE de um gafanhoto. Gafanhoto é um inseto que não faz mal. Pode trazer um problema as plantações. Porém eu nunca vi alguém ter medo de gafanhoto, como tem de cobra, aranha, escorpião.
Eles se achavam como gafanhotos, e achavam que os outros também os via como gafanhotos.
O PODER DO PENSAMENTO
Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Tudo se inicia no pensamento. Toda mudança começa na mente. Nós dizemos que Deus entra no coração, mas na realidade Deus entra na mente, no pensamento, raciocínio. O coração é um órgão que em si mesmo não é capaz de decidir, escolher.
Deus não nos quer com uma mentalidade de gafanhoto. Você sabia que aquela geração murmuradora não entrou nesta terra prometida: 14.22 nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz, 14.23 nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá. 14.24 Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descendência a possuirá.
Deus deseja que sejamos como Josué e Calebe. Ousados, animados, motivados e jamais com uma mentalidade de GAFANHOTO!!
Ap Anderson Camargo.
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