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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Leões, ursos e gigantes. I Samuel 17.34-37 e 45-50

A cada dia encontramos um desafio diferente. Quando pensamos que estamos vencendo uma luta, outro problema se levanta para nos testar. Por isso é preciso perseverança. Sabemos que em Cristo “somos mais que vencedores” (Romanos 8.37), contudo para vencer a guerra é preciso conquistar uma batalha de cada vez.

Davi se tornou um grande guerreiro. Mas sua primeira profissão era pastor de ovelhas o que pode até parecer um trabalho tranquilo, mas na verdade era perigoso. Precisava defender seu rebanho todos os dias e para isso enfrentava naturalmente lobos, cães selvagens e serpentes vorazes. Todos os dias tinha algo para resolver e sua luta era interminável. Sua vigilância era tanta que nem descansava. Em algumas situações, teve que enfrentar leões e ursos que foram os maiores desafios até então. Davi não sabia que teria algo maior ainda para vencer. Lutaria contra gigantes, exércitos e seria um guerreiro constante.
Na verdade precisamos lutar para não nos acomodar. A luta ou desafios da vida servem para nos despertar para continuarmos sempre vigilantes. Se você tem lutado saiba que você é um guerreiro e se for um guerreiro certamente será um vencedor.

Vamos aprender com Davi como se tornar um guerreiro e vencedor:

Leões- FÚRIA

O leão é um símbolo de furor, raiva, ódio e rancor. Por isso diz-se o ditado que precisamos vencer ‘um leão todos os dias’. Muitas vezes enfrentamos situações que a ira promove causando confusões e problemas diversos. O leão se manifesta por vezes apenas bramando e depois atacando cruelmente. Existem pessoas que lançam sementes de raiva para colher intrigas e confusões.

Então o que fazer quando lutamos com leões, ou seja, contra a fúria de adversários?

A bíblia nos orienta para “deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal” (Salmos 37.8) que é uma obra da carne (Gálatas 5.20). Também precisamos vigiar em nossas respostas às pessoas para não provocar raiva e sempre usar palavras brandas para desviar o furor (Provérbios 15.1) além de “não te associes com o iracundo, nem andes com o homem colérico” (Provérbios 22.24).

Independente de termos razão ou não é importante lembrar “irai-vos, mas não pequeis” e que não se demore em passar a nossa ira para não darmos lugar ao diabo, e entristecemos o Espírito do Senhor, pecando com palavras (Efésios 4.26-31). A ira do homem não opera justiça de Deus e não adianta querermos fazer justiça com as próprias mãos querendo resolver tudo sozinho que não estaremos fazendo o certo precisamos deixar tudo nas mãos de Deus (Tiago 1.19-21).

Jesus também lutou com feras no deserto (Marcos 1.13) nos prometeu que “bem aventurados os mansos porque herdarão a terra” (Mateus 5.5). Nós cristãos precisamos aprender mais de Jesus que é “manso e humilde de coração” (Mateus 11.29) se quisermos herdar esta terra para o senhor e conquistarmos a Canaã celestial.

Você tem lutado com leões?

Vença com mansidão a cada dia!

Ursos - IMPREVISTOS

O urso representa situações imprevisíveis ou surpresas que surgem inesperadamente para assustar a pessoa para que erre. O urso é um animal imprevisível. Parece tranquilo e quieto, mas pode estourar e atacar a qualquer momento sem motivo algum aparente.

O que fazer quando enfrentar ursos? Como reagir diante de imprevistos?

A Bíblia nos ensina a confiar no Senhor em todo o tempo para que nas horas incertas tenhamos firmeza. Não precisamos preocupar, pois quem confia em Deus “não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no SENHOR” (Salmos 112.7). A vigilância é a melhor maneira de reagir nestes momentos (Marcos 14.38). Para isso podemos nos preparar com a armadura espiritual (Efésios 6.10-17).

Um grande perigo para o crente é pensar que tudo vai dar certo sem calcular os perigos, dificuldades ou o que pode não dar certo, Sempre precisamos ter um plano ‘b’ em caso do projeto principal dar errado. Jesus nos ensinou a ser “prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mateus 10.16) e avaliar antes de começar um propósito (Lucas 14.28).

Quando surgir situações imprevisíveis conte com o Deus que pode superar todas as coisas e te dar a saída que você precisa.

Você tem lutado com ursos?

Seja vigilante e se prepare para enfrentar imprevistos!

Gigantes - IMPOSSÍVEIS

Golias simboliza algo impossível ou inalcançável. Para o povo de Israel seria improvável vencer um exército tão terrível como os filisteus principalmente por que tinham um gigante que sozinho seria capaz de exterminar centenas de seus soldados. O povo estava dominado por medo e não tinham coragem para lutar.

Davi não olhou para o gigante, seu exército numeroso, a dificuldade do deserto, o medo dos seus companheiros e nem para si mesmo para contemplar sua pequenez diante de Golias. Davi somente contemplou a grandeza de seu Deus. Encheu-se de confiança lembrando-se de como conseguiu vencer o leão e o urso e creu que o mesmo Deus lhe capacitaria para vencer novamente. Ele deixou bem claro que lutaria “em nome do Senhor” (v.45).

A palavra de Deus nos diz que devemos “trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lamentações 3.21) e encher o nosso coração de fé e confiança em Deus para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Se já vencemos a fúria do inimigo (leões) e os imprevistos da vida (ursos) podemos também derrubar os gigantes que nos afrontam “porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lucas 1.37).

Se você enfrentar situações impossíveis, não contemple apenas a dificuldade, lembre-se de que Deus já te deu muitas vitórias e continuará te sustentando. Lute em nome de Jesus porque este nome tem poder (Atos 4.12).

Você tem enfrentado gigantes?

Lute confiado na grandeza de Deus e vença em nome de Jesus!

A vida de Davi foi marcada por batalhas e lutas, por isso ele foi um vencedor. Nunca lutava para perder. Lutava para vencer. Se você também tem lutado constantemente, saiba que você é um guerreiro e que vencerá. Mesmo que perca uma batalha você não perderá a guerra porque no final tudo dará certo.

No dia a dia sempre haverá leões, ursos e gigantes, mas com Jesus podemos lutar sabendo que a vitória é garantida. Lute para vencer!

Você tem lutado constantemente?

Lembre-se que você é um vencedor e para isso precisa lutar!

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Razões pelas quais Deus quebra Navios!


Razões pelas quais Deus quebra Navios!

 Porém, depois disto, Josafá, rei de Judá, se aliou com Acasias, rei de Israel, que procedeu com toda impiedade. E aliou-se com ele para fazerem navios que fossem a Társis; e fizeram os navios em Eziom-Geber. Porém Eliezer, filho de Dodava, de Maressa, profetizou contra Josafá, dizendo: Porquanto te aliaste com Acazias, o SENHOR despedaçou as tuas obras. E os navios se quebraram, e não puderam ir a Társis  (II Crônicas, 20.35-37).


O rei Josafá foi um homem temente a Deus e o seu reinado foi prospero, durante o seu reinado o povo sentia-se seguro e gozava de estabilidade financeira. Ele começou a reinar sobre o reino de Judá com a idade de 35 anos, e reinou 25 anos (I Reis, 22.41,42). Ele teve o favor de Deus e foi grandemente abençoado. Porém, após adquirir riquezas e fama, ele deixou-se seduzir pelas riquezas e fez aliança com Acazias, rei de Israel, um homem ímpio e profano. Eles se aliaram e fabricaram navios para irem a Ofir em busca de ouro, a fim de fazerem um grande empreendimento (I Reis, 22.49). Mas Deus não se agradou deste negócio e interveio, quebrando os navios.

Por que onde um servo de Deus é bem sucedido, outro fracassa? Um conquista seu intento, outro é frustrado? O rei Salomão já havia em tempos passados ido a Ofir (cidade na Arábia meridional na rota comercial onde se trocava ouro por mercadorias), em busca de preciosidades, e tivera sucesso (I Reis, 9.26-28. 10.22). Mas, por que o rei Josafá cem anos depois, tentou fazer uma expedição a essa terra, isto acabou em desastre, e não logrou êxito fazendo o mesmo?
Atualmente, Deus ainda “quebra navios”? O que se entende por quebra de navios em nosso contexto atual? O “navio” aqui é literalmente uma embarcação, é claro, mas pode ser visto como projetos, ideias, planos, relacionamentos, consórcios, empreendimentos, exercício de governos, etc. A “quebra” deles nada mais é do que a “frustração” gerada única e exclusivamente por Deus, pois Ele sabe colocar “areia” nas “engrenagens”. Isso para nosso bem.

QUATRO RAZÕES PELAS QUAIS DEUS QUEBRA NOSSOS NAVIOS.

1. QUANDO NÃO CONSULTAMOS A DEUS.

Por que muitas coisas não dão certas, muitos dos nossos empreendimentos não prosperam, muitos dos nossos planos e projetos fracassam? Porque agimos por conta própria e não consultamos a Deus para pedirmos uma direção. Josafá foi bem sucedido até enquanto ele se conduzia no temor do SENHOR e lhe consultava. Os navios de Josafá foram quebrados porque ele não buscou resposta em Deus para tal empreendimento (I Reis 22.49; II Cr 20.6). Assim também sucede com quem não busca consultar a Deus em suas decisões.
Em outros momentos da sua vida, Josafá consultara ao Senhor e obtivera respostas positivas (I Reis 22.5,7, 8; II Reis 3.11). Mas agora, se aliando a Acazias, viu os navios quebrados e os seus planos desfeitos, porque não buscou resposta em Deus para tal construção (I Reis 22.49; II Crônicas 20.6). Quando não consultamos a Deus e seguimos o nosso próprio coração, temos 100% de chances de tudo dá errado (Provérbios 16.1-3).

2. QUANDO NOS PRECIPITAMOS EM NOSSOS PROJETOS. 

Acontece muitas vezes quando fazemos planos movidos pela emoção ou pela influência de alguém, e colocamos em prática as nossas ideias sem medirmos as consequências que pode ocorrer. Percebemos que foi exatamente isso que levou o rei Josafá a se precipitar em construir navios para ir à busca de ouro, sem pensar numa possível reprovação de Deus por este ato precipitado. Muitas vezes temos que aprender com nossos erros. Uma coisa é Deus “permitir” que empreendamos nossos projetos, outra coisa é Ele nos “dirigir” a realizarmos seus projetos. Ele até permite que façamos obtusamente nossos “navios”, mas eles com certeza se quebrarão e não irão a lugar nenhum. Todos os nossos empreendimentos precisam está aliados com Deus. 

3. QUANDO FAZEMOS ALIANÇA COM O ÍMPIO.

Josafá fez aliança com o rei Acazias, um homem ímpio, idólatra, profano e sem temor a Deus. Em toda história da bíblia, Deus nunca aprovou parcerias com os pecadores, nem que o seu povo fizesse aliança com as nações pagãs. Negócios a parte, se você insistir em fazer parcerias com pessoas que não tem compromisso com Deus, você poderá ter seus navios quebrados por Deus (planos desfeitos). Deus interveio nos projetos de Josafá e usou um profeta por nome de Eliézer, filho de Dodavá, de Maressa, que profetizou contra Josafá dizendo: ”Eis que o SENHOR destruiu as tuas obras porque te aliaste a Acazias”. (II Crônicas 20.35-37). O insucesso do investimento de Josafá foi por ele ter se aliado com Acazias. 

4. QUANDO A INTENÇÃO DOS PROJETOS É PARA NOSSA GLÓRIA.

Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus (I Coríntios, 10.31). Por que muitos dos nossos projetos e empreendimentos Deus não aprova? Porque muitas vezes os fazemos para nossa própria satisfação e glória. O sucesso do nosso empreendimento não resulta de onde trabalhamos se em Társis, Eziom-Geber e Ofir, ou o que lá fazemos (navios ou qualquer outra coisa). Mas se a intenção interior que nos impulsiona a fazê-lo é para glória de Deus, o nosso sucesso será garantido. O insucesso de Josafá também teve implicações relacionadas a glória humana. Se os seus empreendimentos não for para glória de Deus, é melhor não insistir, porque Deus pode frustrar seus planos e quebrar seus navios.

CONCLUSÃO: 
Começar bem é bom, mas terminar bem é melhor. A exemplo de Josafá tem pessoas que começam bem, porém no final fracassam. Deus quer que o nosso final seja tão bem como o começo. Muitas vezes nosso começo não é bom, nós erramos, vacilamos e demoramos aprender, mas depois que amadurecemos acertamos. O sábio Salomão aconselha: Não te apresses a sair da presença Dele, nem persistas em alguma coisa má, porque Ele faz tudo o que quer (Eclesiastes, 8.3). Não é errado fazermos planos e projetos, mas devemos buscar uma confirmação de Deus. Está escrito: Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca. Confia ao SENHOR as tuas obras, e teus planos serão bem-sucedidos (Provérbios, 16.1,3). Amém!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Há quanto tempo Deus está esperando por você?

Há quanto tempo Deus está esperando por você?

Rogo-te que daqui não te apartes, até que eu volte e traga o meu presente, e o ponha perante ti. E disse: Eu esperarei até que voltes. Juizes 6:18.
Em todos os cultos, nós temos o privilegio de termos a presença do Senhor em nosso meio para nos salvar, para nos restaurar , para nos alegrar. Enfim para nos abençoar.

Este anjo que se apresentou a Gideão naquele dia. Era o próprio Senhor Jesus, com o mesmo propósito, de abençoá-lo, não somente a Gideão, mas a todos. A palavra fala que , mediante aquela oportunidade, Gideão pediu para que o anjo lhe ESPERASSE por tempo.

Quantas pessoas hoje estão agindo como Gideão, Más estão adiando o encontro com o Senhor. Ao longo desta vida, quantas vezes o Senhor já se apresentou a mim. A você? Seja em um culto, seja uma visita, seja em um milagre, uma benção, uma palavra Etc.. para nos declarar o quanto Ele nos ama, e que deseja nos salvar, mas o que mais temos visto é o adiamento do homem dizendo primeiro eu tenho que acertar a minha vida, outra hora preciso parar de beber, de fumar, e acabam fugindo  da benção que o Senhor tem para ele.

Há quanto tempo você deixou Deus te esperando com a oferta que Ele espera de você, QUE É O SEU CORAÇÃO ABERTO PARA ELE FAZER MORADA?

Quanto tempo deixarás O Senhor a te ESPERAR?

Mais uma vez o Senhor ao nosso encontro para nos salvar. O conselho do Espirito Santo é : Entregue a sua Oferta ao Senhor, Seu CORAÇÃO, pois até hoje ele está te esperando, mas amanhã pode ser tarde demais.

Imagine se Gideão demorasse coma oferta e o anjo já tivesse ido embora.... Hoje, se ouvires a sua voz, Não endureçais os vossos corações. Hebreus 4;7. Não cometa jamais o ato da PROCRASTINÇÃO OU PROCRASTINAR . Podemos definir procrastinar como um comportamento para adiar algo que temos que resolver, deixar para lidar com a situação depois.

Ap Anderson Camargo.


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O Cego de Betsaida


 MARCOS 8:22-26

A história da cura do cego de Betsaida é descrita apenas no evangelho de Marcos, e da mesma forma que acontece com todos os milagres de Jesus, podemos extrair muitas lições dela, basta fazer as perguntas corretas ao texto. Separei 5 pontos que me chamaram a atenção e que nos trazem grandes lições, e é sobre isso que vamos falar. Vamos a eles:

1 – O HOMEM FOI TRAGO À JESUS – Se nos dias de hoje, onde contamos com leis que tentam garantir direitos e facilidades de acesso aos deficientes visuais, é fácil imaginar as dificuldades que esse homem enfrentava, imagina naquela época!O fato dele ter sido conduzido por outras pessoas até Jesus nos diz muitas coisas também. Aquele homem era totalmente dependente dos outros para viver. Por conta disso, era conduzido por outros em vários aspectos, não só no físico, mas também no emocional e espiritual. E com certeza sofria de uma profunda baixa autoestima. Trazendo pro aspecto espiritual, muitas vezes nos encontramos na mesma situação desse homem. Cegos, dependentes e conduzidos pela vontade alheia. Quando estamos nessa situação nos sentimos estagnados.

2 – JESUS O CONDUZ PARA FORA DA ALDEIA – O fato de Jesus tomá-lo pela mão, nos mostra que o primeiro passo que esse homem deu para sua cura, foi confiar e se deixar ser conduzido por Ele. Isso nos mostra duas coisas:A intimidade que existe nesse processo, ou seja, Jesus não só está o conduzindo, mas segurando em sua mão. A intimidade trouxe segurança para aquele homem. Ele sentiu poderia confiar em Jesus.Quando nos deixamos ser conduzidos por Jesus, quando confiamos n’Ele, experimentamos essa intimidade que nos traz segurança. Sentimo-nos seguros quando estamos debaixo de sua vontade. Muitas vezes o que falta para nós é confiar “cegamente” como fez esse homem. Outra coisa que nos chama a atenção nesse trecho, é que Jesus o conduz para fora da aldeia. Jesus como Deus, é onisciente, onipresente e onipotente. Não teria dificuldades nenhuma de realizar o milagre ali mesmo. Mas aquela aldeia era incrédula! Era amaldiçoada. Por conta disso não poderia experimentar os milagres e o poder de Deus. Isso nos leva a alguns questionamentos: Estou no lugar onde deveria estar? O lugar onde estou está interferindo na minha cura? Está interferindo no meu crescimento espiritual? Está impossibilitando o agir de Deus?

3 – JESUS COSPE EM SEUS OLHOS – Há 3 relatos nos evangelhos, onde Jesus se utiliza do cuspe para curar doentes

O cego de nascença (João 9:1-8) – Jesus cospe na terra, faz um lodo, passa nos olhos do homem e manda ele se lavar no tanque de Siloé.

O surdo que falava com dificuldade (Marcos 7:32-35) – Jesus coloca os dedos em seus ouvidos, cospe, toca em sua língua, olha para o céu e diz: “Efatá; isto é, Abre-te.”  

O cego de Betsaida (Marcos 8:22-26) – Jesus cospe em seus olhos e depois impõe suas mãos sobre ele.A cura do cego de Betsaida é o 2º milagre registrado por Marcos onde Jesus utiliza sua saliva. Uma forma muito estranha de se realizar um milagre, até mesmo para aquela época, onde as pessoas acreditavam que a saliva tinha propriedades de cura.De acordo com o Talmude (coletânea de livros sagrados dos judeus rabínicos que fala sobre a lei, ética, costumes e história do judaísmo), a saliva do filho primogênito tinha propriedades de cura, por essa razão era recomendado se passar o cuspe do primogênito nos ferimentos dos demais familiares. Jesus é o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8:29).Isso nos mostra também, que Jesus em algumas situações tem formas estranhas de operar em nossas vidas, porém devemos confiar que Ele sempre sabe o que faz.

4 – A CURA ACONTECE EM DUAS ETAPAS – Outro diferencial nessa cura de Jesus é que ela acontece em duas etapas. Após cuspir nos olhos do cego, sua visão é restaurada, mas não completa. Ele começa a enxergar os homens como árvores, ou seja, vultos. Jesus então põe novamente sua mão sobre os olhos do homem que após isso passa a enxergar perfeitamente.Essa atitude de Jesus deixa claro que em algumas situações em nossa vida, a cura não será um ato único, mas um processo, por isso é importante perseverar até o fim. Imagine se aquele homem desistisse no meio do processo? Imagine se ele perdesse a paciência quando enxergou os homens como árvores e simplesmente fosse embora?Outra coisa que me chamou muito a atenção nessa parte do texto é o fato dele relacionar os vultos que via como árvores que andavam. Isso mostra que ele não era cego de nascença, pois já tinha a referência do que era uma árvore. Muitos estão vivendo isso espiritualmente. Antes enxergavam de maneira plena, mas hoje estão completamente cegos! Outros estão na 1ª etapa do processo de cura e necessitam olhar para cima para que a cura seja completada.

5 – JESUS LHE DÁ DUAS ORDENS – Jesus então o manda para casa e lhe ordena que não entre novamente na aldeia. Aquele homem não era daquela aldeia, mas passava boa parte de seu tempo lá. Aqui podemos tirar duas lições importantes:Seus relacionamentos familiares também foram restaurados. Seu ministério começaria a partir de sua casa, que deveriam ser a partir daquele momento sua prioridade.Para nós a aldeia representa o mundo, com sua incredulidade, suas paixões e desejos e de onde devemos manter distância. Muitas coisas em nossas vidas tem sido essa aldeia e tem nos mantido longe da manifestação do poder de Jesus.Essa cura nos leva a alguns questionamentos importantíssimos: Estamos sendo conduzido por homens ou por Jesus? O que tem sido uma aldeia em minha vida? Tenho passado mais tempo na aldeia e negligenciado o tempo com minha família? Que nossos corações estejam dispostos e entregues nas mãos de Jesus, para que Ele nos conduza para o centro de sua vontade e que através disso possamos ter nossa visão restaurada.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

De Oseias para Josué


 

Arão,Hur e Oseias que recebeu o nome de Josué. Numeros 13:16

Quando Moisés ficava com os braços levantados, os israelitas venciam. Porém, quando ele abaixava os braços, eram os amalequitas que venciam. (Ex 17:11)

Quando os braços de Moisés ficaram cansados, Arão e Hur pegaram uma pedra e a puseram perto dele para que Moisés se sentasse. E os dois, um de cada lado, seguravam os braços de Moisés. Desse modo, os seus braços ficaram levantados até o pôr-do-sol. (Ex 17:12)

“Poderemos fazer uma pergunta: Qual é o mais importante? Alguém diria: “É Moisés”. Sim, quando Moisés levantava as mãos, Israel prevalecia. Mas ninguém aguenta ficar muito tempo com as mãos levantadas e, quando ele ia cansando e as mãos abaixando, Israel perdia. E se não erguessem as suas mãos? “Tem razão, então não é Moisés, mas Arão e Hur, porque eles providenciaram um banquinho em forma de pedra, ele assentou-se e, com um de cada lado segurando a sua mão e mantendo-a erguida, Moisés conseguiu ficar o dia inteiro com a sua mão erguida. Tem razão, não era tanto Moisés, mas Arão e Hur”. Sim, mas e se Josué e os guerreiros não dessem duro lá em baixo lutando? “Tem razão. Então Josué e os guerreiros”. Sim, Josué e os guerreiros estavam batalhando lá em baixo mas quando as mãos de Moisés cansavam, eles perdiam!

Podemos ficar num círculo vicioso. O mais importante não é Moisés. Os mais importantes não são Arão e Hur, nem os guerreiros. Cada um tinha uma tarefa a cumprir. Cada um aceitou a sua responsabilidade. Cada um se desincumbiu eficientemente do que tinha que fazer. Eles compreenderam que o fracasso de um seria o fracasso de todos e que o acerto de um seria o acerto de todos. O que estava se desenrolando não era a causa de Moisés, não era o prestígio de Moisés como líder, nem a capacidade de Arão e Hur de socorrerem Moisés. O que estava em jogo era a existência do povo, era a sua vitória.” irmãos vivam em união. Salmos 133.

Ap Anderson Camargo.

sábado, 24 de outubro de 2020


 

Presos de esperança!

Zacarias 9.9-12 ,Pior que o cativeiro foi a falta de esperança que havia sobre o povo de Israel que tinha saído da Babilônia, mas ainda se sentiam presos. Zacarias anima o povo a restaurar a cidade e o templo, mas primeiro precisavam sentir-se livres. Vença a desilusão:

(Voltando para Deus)

Zacarias 9.12ª “Voltai à fortaleza, ó presos de esperança”.Zacarias profetiza a vinda do Messias e que entraria na fortaleza de Jerusalém montado num jumentinho e por isso chama o povo a se alegrar (Zacarias 9.9).Deus é a nossa fortaleza (Salmos 18.1-3). Somente em Deus podemos estar seguros e confiantes. Nenhuma proteção neste mundo é como estar “à sombra do Onipotente” (Salmos 91.1).O povo de Israel estava sem esperança porque estava sem Deus. Somente voltando para o Senhor poderiam ser restaurados (Oséias 6.1-6).

(Ouvindo o Evangelho.)

Zacarias 9.12b “também, hoje, vos anuncio que...”.O Senhor promete que “Ele proclamará paz às nações e dominará de um mar a outro, e do Eufrates até os confins da terra” (Zacarias 9.10).O evangelho é o anúncio de boas notícias (Isaías 52.12). Estas boas novas revelam a esperança que vem de Jesus Cristo.O povo de Israel precisava ouvir o anúncio da Palavra de Deus, que haviam abandonado. Quando ouvimos a Palavra recebemos fé para vencer (Romanos 10.17).

(Esperando no Senhor.)

 Zacarias 9.12c “...tudo vos restituirei em dobro”.Uma promessa de aliança “quanto a você Sião, por causa do sangue da minha aliança com você, libertarei os seus prisioneiros de um poço sem água” (Zacarias 9.11).Esperança é esperar com fé. Sonhar que tudo vai dar certo. Quando esperamos no homem nos decepcionamos, mas quando nossa esperança vem de Deus nunca somos frustrados (Isaías 40.1).O povo de Israel precisou aprender a esperar somente em Deus e não nos reis da terra. Deus lhes prometeu que “Em lugar da vossa vergonha, tereis dupla honra” (Isaías 61.7). Para vencer a desilusão que aprisiona a alma tirando a esperança é preciso voltar-se para Deus, ouvir a boa mensagem do Evangelho e esperar no Senhor dizendo: “E eu, Senhor, que espero? tu és a minha esperança” (Salmos 39.7).

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Virar a Pagina


 Saber a hora de virar a pagina a historia tem que continuar. Hebreus 12.1-3 , Jesus sofreu na cruz porque sabia que era apenas uma fase e depois colocaria um ponto final no pecado e sofrimento para uma nova história da humanidade antes e depois de Cristo. Como mudar a minha história?

1- Coloque um ponto final Hebreus 12.1 “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.” Existem coisas que precisam ser finalizadas para não ficar repetindo como uma “novela” de tristeza e sofrimento. Exemplo;( Rute 1:14-15 Noemi entendeu que deveria virar a pagina e voltar a Belém) (1 Epistola de João 2;19 , João 6: 66-71 Jesus não parou por conta de alguns o abandonarem Ele virou a pagina e continuou.) ( 2º Samuel 12: 20 Davi virou a pagina ) Coisas que precisam ser finalizadas em nossas vidas.

2- Vire a página do passado Hebreus 12.2 “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus.” A página do passado precisa ser virada para uma nova fase de bênção. Para isso Jesus deve ser o Autor e Consumador de seus sonhos.

3- Escreva uma nova história Hebreus 12.3 “Portanto, pensem naquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem desanimem.” A vida é cheia de oportunidades, basta crer e confiar esperando no Senhor. Olhe para o futuro com fé e esperança de um novo tempo com ajuda de Deus. Deixe Jesus escrever uma nova história em sua vida! 

Ap Anderson Camargo.


quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Chegou a hora de atravessar o Jordão!


 

Chegou a hora de atravessar a Jordão! Josué Cp 1:1-9

Chegou a hora de ATRAVESSAR o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquistada. Há inimigos a serem vencidos. O povo de Israel ansiava por esse momento desde a promessa feita a Abraão. Mais de 500 anos haviam se passado. Mas, agora, chegara o momento. O tempo da oportunidade batia à porta. O tempo oportuno de Deus havia chegado. Era hora de tomar posse da herança. Há muitos sonhos que você tem nutrido há anos: no seu casamento, na sua família, no seu trabalho, nos seus estudos, na sua vida financeira, na sua vida espiritual. Agora, chegou a hora de você também cruzar o seu Jordão, entrar na sua terra prometida.

O que você precisa fazer para cruzar o seu Jordão?

I. É PRECISO TIRAR OS OLHOS DA CRISE E SABER QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE – V. 1-2

1. Moisés está morto, uma crise real está instalada – v. 1-2 . Moisés o grande líder, o grande libertador, o grande legislador, o grande intercessor está morto. A crise chega repentinamente. Ela vem a todos. Vivemos uma crise internacional

2. Moisés está morto, mas Deus continua no trono – v. 1-2. A obra continua. Precisamos assumir o nosso papel histórico. Às vezes, damos desculpas, dizendo para Deus que não estamos preparados para cruzar o nosso Jordão e tomar posse da terra prometida.

3. Moisés está morto, mas o povo precisa cruzar o Jordão e conquistar a terra prometida – v. 2 Nossa confiança está no Senhor. Nossa vitória não vem dos homens, mas de Deus. Os homens passam, mas Deus continua no trono. Cada geração precisa se levantar e cruzar o seu Jordão, manter o ideal aceso.

II. PRECISAMOS SAIR DO DESERTO E CRAVAR OS OLHOS NOS NOVOS DESAFIOS – V. 1-21. O deserto estéril não é o nosso paradeiroNão fomos chamados para fazer do deserto o nosso cemitério, mas para conquistar a terra que Deus nos prometeu. Aqueles que duvidaram da promessa foram enterrados no deserto. A incredulidade nos planta no deserto, mas a fé nos leva a cruzar o Jordão.

2. O Jordão precisa ser atravessadoAquilo que é impossível para você, é possível para Deus. O Senhor pode realizar o seu sonho neste ano. Você pode cruzar o seu Jordão. Você pode tomar posse da sua terra prometida. Este pode ser o ano da sua vitória: vitória na vida familiar, vitória na vida financeira, vitória na vida espiritual. Aquilo que parecia impossível para você, pode se abrir diante do seus olhos, como o Jordão se abriu para o povo que creu. Quando abraçamos o projeto de Deus nossos sonhos deixam de ser medíocres. Precisamos ter grandes sonhos, grandes alvos, grandes anseios.

3. As cidades fortificadas precisam ser conquistadas , Deus não nos chamou para contar os inimigos, mas para vencê-los. Há inimigos que nos espreitam. Há batalhas que precisam ser travadas. Mas a vitória vem do Senhor. Ele vai à nossa frente. Ele quebra o arco e despedaça a lança. Nenhuma arma forjada contra você vai prosperar. Deus é o seu escudo. Possua a sua terra. Desaloje o inimigo. Entre nessa peleja sabendo que o Senhor é quem o conduz em triunfo.

4. O tempo de agir é agora, A vida não é um ensaio. Muitos vivem como se a vida fosse um ensaio. Muitos entram em cena e fazem as coisas sem excelência, pensando que poderão repetir aquele ato. Ledo engano. A vida não se repete. A vida não espera. O que você precisa fazer, deve fazer agora, porque é mais tarde do que você imagina.

III. PRECISAMOS SABER QUE A VITÓRIA VEM DE DEUS, MAS SOMOS NÓS QUE TEMOS QUE CRUZAR O JORDÃO – V. 21. Precisamos desromantizar a vida, pois entre a promessa e a terra prometida há um Jordão ,Entre nós e os nossos sonhos há sempre um Jordão. Sempre haverá um Jordão a atravessar para tomarmos posse da terra prometida. Não há vitória sem luta. Deus nos promete força e consolo e não ausência de lágrimas. Há obstáculos em nossa vida que poderíamos chamar do nosso Jordão pessoal: uma pessoa, uma doença, um relacionamento quebrado, um problema financeiro, um pecado, um sonho não realizado .Deus mostrou o Jordão e lhe deu ordem para atravessá-lo, mas não lhe disse como. Deus não lhe mostrou uma ponte. A ponte para atravessar o Jordão é a fé. Devemos cruzar o nosso Jordão mesmo quando somos fracos, doentes, sozinhos. Charles Spurgeon – Ele sempre exerceu suas múltiplas atividades quando estava doente. Sofria de gota e atravessava crises terríveis de depressão. Houve época em que sua saúde se achava tão abalada que teve de passar a maior parte do tempo no sul da França para se recuperar. Sua esposa, que ficou inválida após o nascimento dos filhos gêmeos, também superou suas limitações . Embora paralítica, ela dirigiu da cama, um trabalho pioneiro de distruibuição de livros do seu marido. Com 20 anos Spurgeon atraía pessoas de longe para ouvi-lo. Então decidiu construir um templo para 5.500 pessoas. Chamou sua liderança e disse que, se alguém duvidasse de que Deus poderia realizar aquele plano, que saísse. 23 líderes de Spurgeon o deixaram e só ficaram 7. Veja o Jordão de Spurgeon. Ele levou o seu sonho adiante com aqueles 7 líderes. Construiu o templo e durante 30 anos, lotou manhã e noite o Tabernáculo Metropolitano de Londres.Irmãos, há sempre um Jordão a ser atravessado. Mas o que é o Jordão para aquele que lançou os fundamentos da terra? Que é o Jordão para o Senhor que a mede as águas do oceano na concha da sua mão?

2. Precisamos saber que a vitória vem de Deus e não da nossa força – v. 2Saber que a vitória vem de Deus nos torna destemidos. Saber que a vitória vem de Deus nos ajuda a enfrentar os gigantes com ousadia. Podemos dizer aos Golias: “Tu vens contra mim com espada com e com escudo, mas eu vou contra ti em nome do Senhor dos exércitos”.Saber que a vitória vem de Deus nos impede de cair na fogueira das vaidades. Isso nos mantém humildes.

IV. PRECISAMOS DISCERNIR A VISÃO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA – V. 2-41. Josué recebeu visão clara sobre o que fazer, onde ir e a quem levar – v. 2-4 O chamado de Deus para Josué foi claro. Deus não o estava chamando para outra coisa, senão para cruzar o Jordão e conduzir o povo à terra prometida. Aquela era a meta de Deus para a sua vida. Josué tinha absoluta certeza acerca daquilo que Deus queria da sua vida.Deus respondeu três perguntas de Josué:,A quem? Todo o povo.,Aonde? À terra que eu dou aos filhos de Israel, Canaã.,Quando? Agora.Deus mostra os limites da ação de Josué (v. 2-3): “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés. Desde o deserto e o Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até ao mar Grande para o poente do sol será o vosso termo” – Josué não deveria digirir-se à Mesopotâmia, Índia, China nem para a Europa. É importante discernir onde devemos colocar o nosso pé. O mesmo Deus que disse que todo lugar que pisar a planta do vosso pé, delimita a geografia da bênção.

2. Qual é o grande propósito de Deus para a sua vida? O que Deus chamou você para fazer? O que ele colocou em suas mãos para realizar? Qual é a visão de Deus para você? Você está no centro da vontade de Deus? Tem fugido como Jonas? Quem caminha com base na visão, caminha com objetividade. Paulo disse: Uma coisa eu faço. Quem caminha com base na visão caminha com propósito. Qual é a paixão da sua vida? O que inflama o seu coração?? A visão de Deus para sua vida está relacionado com aquilo que lhe pesa no coração. Deixe de reclamar. Deixe de murmurar. Há um chamado de Deus para você. Há uma obra a ser feita. Qual é a visão de Deus para sua vida? Spurgeon dizia para os seus alunos: “Meus filhos, se o mundo os chamar para serem reis, não se rebaixem deixando a posição de embaixadores do céu”.Deus diz para Josué: “Não to mandei eu? Por que estamos ainda acomodados? Por que ainda não colocamos a mão no arado? Por que ainda não cruzamos o nosso Jordão? Por que ainda não tomamos posse da Terra Prometida?

V. É PRECISO VIVER COM O PEITO ENCHARCADO DE ÂNIMO E CORAGEM – V. 6,7,9

1. Deus é contra o desânimo – v. 6,7,9 Deus falou três vezes para Josué ser forte, ter coragem e ânimo. O desânimo é contagioso. Foi por causa dele que toda uma geração de 2 milhões de pessoas morreram no deserto. Sem ânimo ninguém se levanta na crise. Sem ânimo ninguém cruza o Jordão. Sem ânimo ninguém enfrenta o inimigo. Sem ânimo ninguém toma posse da terra prometida. Sem ânimo não se restaura casamento. Sem ânimo não se evangeliza nem se experimenta o avivamento da igreja.Sem coragem, podemos ter visão que não sairemos do lugar. Quem crê corre riscos. Quem confia sai à batalha em nome do Senhor. Quem crê no Senhor vence os Golias da vida. Josué ganhou tremendas batalhas. Ele não temeu. Ele confiou que do Senhor vem a vitória.Exemplo: Davi em Ziclague: “… mas Davi reanimou no Senhor seu Deus”.

2. O desânimo nos impede de cruzar o nosso Jordão Há pessoas que são desanimadas por uma causa física – A mulher hemorrágica estava anêmica há 12 anos. Quando Jesus a curou, disse para ela: “Tem bom ânimo” . Por que? Porque ela já tinha cacuete de desanimada. Adquiriu o hábito de desânimo. Agora ela tinha que adotar outro estilo de vida. Tem gente que vive reclamando. Há pessoas que precisam ser curadas do desânimo antes da cura física – O paralítico de Cafarnaum. Além de deficiente, era desanimado. Chegam os 4 amigos e dizem: “Olha, nós vamos te levar até Jesus.” – Ah! Eu quero ficar na cama. – “Você vai então com cama e tudo”. Chegam na casa e a multidão socada na porta e o homem diz: – Eu não falei, tem muita gente. Me leva para casa. Mas eles insistem. Abrem um buraco no telhado. Os amigos têm ânimo, mas ele está desanimado. Quando chega, Jesus antes de curá-lo, diz: “Homem tem bom ânimo”. O que adianta Jesus curar o homem se ele iria continuar desanimado? Ele nem iria fazer festa.

3. O ânimo precisa ser cultivado no coração , O texto nos mostra que o ânimo é gerado no coração de 3 formas:O que produz o ânimo é a promessa de Deus – v. 6 “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento prometi dar a seus pais”.O que gera o ânimo é agir de acordo com a vontade de Deus – v. 7 “…”. O ânimo é resultado da obediência. O que mantém o ânimo é a consciência da presença de Deus – v. 9: “Porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” Deus oferece a Josué uma base histórica para a sua confiança: “Assim como fui com Moisés, assim serei contigo” (v. 5). Deus também oferece a ele sua presença contínua e manifesta: “Eu serei contigo, eu não te desampararei”.

VI. PRECISAMOS NOS CONDUZIR SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS – V. 7-8

1. Para cruzar o Jordão não basta apenas coragem, é preciso ter também santidade, A geração atual tem sido chamada a geração coca-cola, a geração shopping center, a geração virtual, mas também tem sido chamada a geração analfabeta da Bíblia.Se queremos cruzar o Jordão precisamos ter uma vida conduzida pela Palavra de Deus. Josué nos dá três princípios e um resultado:Meditar (v. 8) – Quando? Dia e noite.Fazer (v. 7-8) – Como? Não se desviando nem para direita… Falar (v. 8) – De que forma? Sem cessar.Resultado (v. 8b) – Sucesso e prosperidade.

2. Sucesso e prosperidade sem santidade não sucesso nem prosperidade segundo Deus, Deus é quem chama, desafia, dá visão, dá poder e dá vitória. Ele promete um fim glorioso, mas também estabelece os meios. Precisamos agir segundo a Palavra. Precisamos conhecer, viver e proclamar a Palavra. Há poder na Palavra de Deus. Precisamos atravessar o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquista e possuída. Ao seu redor há crise. Mas, chama você e lhe faz promessas. É tempo de se levantar e obedecer. É tempo de experimentar os milagres de Deus, pois quando agimos em nome de Jesus, o Jordão se abre, os inimigos fogem e nós possuímos a terra da Promessa.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Uma lição de arrependimento e em quem se refugiar!


 

Uma lição de arrependimento e em quem se refugiar!  Naum 1:7  Os pecados de Pedro e Judas

Embora se tratem de pecados diferentes, com diferentes consequências e motivações, devemos observar que ambos, Judas e Pedro, se sentiram desgostosos após praticá-los.Judas, reconhecendo que havia pecado, tentou devolver as moedas que havia recebido para entregar Jesus aos principais sacerdotes e anciãos ( Mateus 27: 4-5 ) Pedro ao ouvir o cantar do galo, saiu do pátio do sumo sacerdote, onde Jesus estava sendo falsamente acusado, e chorou amargamente ( Mateus 26:75 ). Ambos permaneceram em seus pecados até serem despertados por algum evento que abriu seus olhos: Judas, despertou para o pecado que cometera ao perceber que Jesus havia sido condenado. Pedro despertou ao ouvir o cantar do galo, sobre o qual Jesus havia falado.

No entanto, as semelhanças entre as atitudes dos dois discípulos ao pecarem contra Jesus não param por aí. Ao perceberem seus pecados contra o Mestre Judas e Pedro têm atitudes opostas.

Judas sente remorso ( Mateus 27:3 ). Pedro chora amargamente demonstrando arrependimento Judas, por ter sentido remorso, e não o verdadeiro arrependimento, procura consertar o erro do seu JEITO: recorre à Lei e afirma ter traído sangue inocente ( Dt 19:13 ), devolvendo as moedas que recebera e saindo dali para se enforcar e, dessa forma, entregar vida por vida ( Ex 21: 23 ). Pedro, apesar de reconhecer o terrível pecado que cometera e chorar muito, não quis resolver tudo do seu jeito, nem recorreu ao legalismo da letra que mata ( 2 Co 3:6 ), mas recorreu à graça e ao perdão do espírito que vivifica ( 2 Co 3: 6 ).

A atitude de Pedro

Pedro após ter negado Jesus, mesmo tendo afirmado ao próprio Mestre que o seguiria até na morte, se fosse necessário, reconheceu sua pequenez, se arrependeu profundamente e, ao contrário de Judas que entregou seu corpo para a morte, entregou-se para a vida e decidiu assumir a missão dada por Cristo, após a ressurreição, de pregar o evangelho por todo o mundo e a toda a criatura ( Mc 16:15 ).

Apesar de ter negado Jesus e ser conhecedor da perseguição dos Judeus contra os seguidores de Cristo, Pedro estava presente junto aos demais discípulos quando o Mestre apareceu ressuscitado. ( Jo 20:19 ) e após a Ascensão de Cristo perseverava em oração junto aos demais e a família de Jesus ( At 1: 12-14).

Talvez Judas também pudesse estar lá, mas ele sentiu remorso e não arrependimento, ele quis dar o seu jeito para resolver tudo, esquecendo-se de que sem Cristo nada podemos fazer( Jo 15:5), ele se prendeu aos grilhões da Lei, ele escolheu a morte.

Se, além do arrependimento, houver algo mais que devamos fazer para corrigir o ato impensado roguemos então ao Senhor que nos guie...

Pedro buscou em Cristo e nos irmãos de fé forças para seguir em frente. Pedro se arrependeu e escolheu permanecer com Cristo.

Percebemos, então, que não importa a gravidade do pecado que cometemos, mas sim o que escolhemos fazer depois que percebemos a transgressão. JUDAS DEPOIS DO ARREPENDIMENTO BATEU NA PORTA ERRADA , PEDRO BATEU NA PORTA CERTA!

Se optamos por esconder nossos pecados ou buscamos resolve-los do nosso jeito, estamos buscando a morte, pois bem sabemos que aquele que esconde suas transgressões jamais prosperará (Pv 28:13 ) e que o salário do pecado é a morte ( Rm 6: 23 ).

Porém, se nos arrependemos sinceramente Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados  ( 1 Jo 1:9 ) e ao confessarmos nossos erros e os deixarmos alcançaremos misericórdia ( Pv 28: 13 ).

Se, além do arrependimento, houver algo mais que devamos fazer para corrigir o ato impensado roguemos então ao Senhor que nos guie pela vereda da justiça por amor ao Seu nome ( Sl 23: 3 ), pois está nele, e só nele, o querer e o efetuar ( Fp 2:13 ). Ap Anderson Camargo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Vós Sois o Sal da Terra

Vós Sois o Sal da Terra Mateus 5:13 

Porque somos chamados de Sal ?

Uma descrição para analisar

As pessoas em geral não percebem a importância do sal na manutenção da vida e na saúde de seus corpos.
Uma porcentagem exata está sempre presente na nossa corrente sanguínea, e qualquer desvio desta quantidade pode resultar em doença e até mesmo a morte.
O sal é um sustentáculo da vida também. Por esta razão a água do mar é apoio de organismos muito mais do que a água doce. Como conservante, retarda a deterioração. Também é um condimento excelente, acrescentando sabor e entusiasmo a nossa comida.

Sal nas Escrituras fala de:
1. Símbolo de um pacto vinculativo (Levítico 2:13)
2. Cura e auxílio na limpeza (II Reis 2:20-21)
3. Um estimulante para o apetite (Jó 6:6)
4. Como adubo (Lucas 14:34-35)
5. O promotor da paz (Marcos 9:50)
6. Um estimulante para o nosso testemunho (Mateus 5:13)
7. Uma evidência da graça (Colossenses 4:6)

Somos chamados de sal por causa da...

Nossa capacidade de preservação – O sal livra da putrefação e decomposição! É esfregado na carne para preservá-la. Sodoma e Gomorra - Gênesis 19. Eles poderiam ter sido salvos pela influência de preservação de apenas 10 homens justos. Assim, é no Brasil de hoje! Estou convencido de que a presença e as orações dos "salgados" cristãos faz mais para preservar esta nação que qualquer outra coisa que poderíamos nomear. É a justiça dos filhos de Deus que fizeram o Brasil e é o que mantém este país de ser julgado hoje, Provérbios 14:34.

Nossa capacidade penetrante – O sal penetra e se infiltra em tudo o que toca. É uma substância agressiva.
O início da Igreja - Atos 8:1, 4; Atos 17:6. Penso que temos sido chamados pelo Senhor para ser uma força ativa no mundo que nos rodeia. A igreja deve ser um exército de militantes destruindo os portões do inferno, Mateus 16:18.

Nossa capacidade purificante - O sal tem uma capacidade de limpeza notável. II Reis 2:19-22 - Eliseu purificou as águas de Jericó com sal.
Nos tempos antigos, os recém-nascidos eram lavados em água salgada para limpar seus órgãos e para dar firmeza à sua pele, Ezequiel 16:4. O sal em uma ferida pode limpar a área. Frequentemente, os cristãos têm um efeito purificador sobre o mundo ao seu redor. Eles devem se comportar de maneira diferente quando o filho de Deus se aproxima. Não se ofenda se eles param de falar quando você se aproxima. Só agradeça a Deus que você está agindo como uma força purificadora no mundo ao seu redor. Toda oferta era para ser feito com sal. Levítico 2:13. Assim é com as nossas vidas. Temos que oferecer a nossa vida como oblação Senhor, Romanos 12:1-2. Quando o fazemos, isso prova vale a pena o nosso sal!

Nosso capacidade de ser agradável – Trazendo o melhor. Sal acrescenta e dá sabor aos alimentos. Na verdade, existem alguns alimentos que são melhores para serem comidos, se não houver sal! Assim também, o cristão deve dar sabor mundo ao seu redor. Como sal, devemos então viver a nossa vida de maneira que levemos o melhor aos que nos rodeiam. Isso é o que Jesus fez uma e outra vez, e é o que você e eu deveríamos estar fazendo para a Sua glória! Filipenses 1:27

Nossa capacidade de envenenamento – O sal mata algumas coisas! Já derramou sal em uma lesma? Lesmas e sal não se misturam! Sal derramado sobre um gramado vai matar a grama. Muito sal não é bom para a sua pressão arterial. Abimeleque, em Juízes 9:45, tomou uma cidade e espalhou sal para evitar que o terreno fosse utilizado para o cultivo. Ele matou os campos com sal. Da mesma forma, quando o verdadeiro cristianismo é semeado nas vidas, lares e comunidades do mundo, algumas coisas serão mortas. Nós podemos fazer um impacto no nosso mundo pelo simples fato de o cristianismo ser um veneno puro para o pecado. Quando Jesus entra em uma vida que está, bebendo, xingando, brigando, odiando, matando, drogando, perdendo a vida, etc., então todas estas coisas são condenadas à morte em nome de Jesus - II Coríntios 5:17.

A nossa capacidade de promover – O sal cria sede nas pessoas que estão expostos a ele! Como o sal, o cristão tem a maravilhosa oportunidade de promover uma sede de Jesus no mundo. Lembra-se do que o Senhor nos disse? Ele disse que, “do nosso interior fluirão rios de água viva” - João 7:37-38. Quando nós vivemos como os cristãos devem viver. Quando nós levamos o convite de Jesus a sério e vivemos certos, olhamos certo, agimos certo, falamos certo, cultuamos certo, vestimos certo, e etc. Então nós temos a capacidade de criar uma sede de Jesus nos corações daqueles que nos rodeiam. Quando isso acontece, nós podemos apontar os homens para Jesus e compartilhar com eles a água da vida.

Infelizmente, a maioria dos cristãos não promove a sede, mas em vez disso o ridículo. Também muitas vezes, vivemos vidas precárias e imorais e o mundo vê e diz: "Por que eu deveria receber a Jesus? Eu vivo tão bem como aquela multidão que está na igreja!" A verdade é, que muitas vezes eles estão certos! Vamos viver de modo que possamos provar que estão errados. Nossa vida deve ser irrepreensível, se quisermos criar uma sede de Deus no mundo que nos rodeia!
Nunca devemos dar motivo para alguém dizer: Se isto é um cristão, então eu nunca quero ser um. Pelo contrário, nossas vidas devem motivar as pessoas a dizer, "Isso é o que eu quero para a minha vida”

Nossa comprovada capacidade – O sal muda quase tudo o que toca. Alimentos, gelo, etc. Somos chamados para sermos termostatos e não termômetros no mundo que nos rodeia. Temos de ser os instrumentos que Deus pode usar para implementar a mudança em um mundo perverso. Quando isso for verdadeiro, o cristianismo do novo testamento tocará este mundo pecaminoso e perverso, haverá mudanças. Nós só precisamos ter certeza de que estamos mudando o mundo e não o contrário! A mentalidade moderna, "Nós temos que ser como o mundo para ganhar o mundo". Vamos ganhar muito mais, se formos como Jesus!

Um perigo a evitar

O sal era muito valioso no mundo antigo. Tão valioso, na verdade, que as legiões romanas tinham frequentemente os seus salários pagos com sal. Naquela época o sal era uma iguaria muito cara, que podia ser trocada por alimentos, vestimentas e outros. Latim salarium argentum, que significa “pagamento em sal”. É daqui que vem a expressão, SALÀRIO.

Era possível o sal naqueles dias perder o seu sabor. O sal utilizado então era muito diferente do que vemos hoje. O nosso sal é um composto químico chamado de cloreto de sódio.
O sal usado no mundo antigo era extraído ao longo das falésias de sal do Mar Morto, que eram de 7 quilômetros de comprimento e várias centenas de metros de altura, era evaporado das águas do Mar Morto. De qualquer forma, era sempre misturado com minerais ou vegetais. Quando esta substância era exposta aos elementos ou quando ele tocava a terra, o sal perdia o seu salgado gosto. Mesmo o sal da superfície que era escavado a partir das falésias era descartado, porque a exposição à luz o tornava insípido. Este sal insípido também perdia todas as qualidades que o faziam tão valioso e procurado.

É possível os cristãos perderem a sua salinidade também. Isto acontece quando nós, como o sal, nos tempos antigos, entramos em contato muito estreito com o mundo. Quando começamos a ser mais parecido com o mundo do que como o Senhor, então nós perdemos essa coisa que nos diferencia e nos torna valioso para o trabalho no reino do Senhor. Muitas vezes, nós permitimos que nossos poços se encham de lixo! O evento em Gênesis 26:15-18. Quando nós permitimos que nossos poços se encham com o lixo do mundo, nos tornamos praticamente inúteis para o Senhor e Sua obra.

Um Destino Para Abominar

Nos tempos antigos, quando o sal era insípido, era então retirado e lançado no solo. Era muito usado como cascalho. Seu propósito, então era só para matar as ervas daninha que cresciam na estrada, e servia também para os pedestres manter suas sandálias limpas da lama. Literalmente, era para ser pisado pelos homens.

Cada cristão aqui hoje precisa entender que quando perdemos a nossa salinidade e quando deixam de funcionar como o sal do mundo, então nós também não servimos para nada, e ainda que não perdermos a nossa salvação, nós perdemos certamente a utilidade para o Senhor e Sua obra. Quando isso acontece, nos tornamos algo para ser pisado e tratado com desprezo! Quando estamos vivendo para o Senhor, os homens não gostam de nós, mas muitas vezes há certo respeito pela posição que tomamos e pelo testemunho que nós possuímos. Quando permitimos que o nosso testemunho seja manchado pelo pecado e o mundo, então os homens vão andar sobre o nosso testemunho e nos tornamos absolutamente inúteis para o Senhor e sua obra.

Eu não sei você, mas eu Não quero acabar sendo expulso como um inútil pelo Senhor. Eu quero que minha vida seja útil para ele. Eu quero que ele seja capaz de usar minha vida para trazer outros para si mesmo.
Eu realmente quero ser uma bênção e uma luz para o Senhor. Creio que cada filho de Deus, quer ser um cristão salgado para a glória de Deus. Paulo sabia que o potencial para ser um inútil sempre existiu. I Coríntios 9:27. Vejo que o potencial da minha vida também, e eu não quero isso para mim. E você?
Como você considera a sua vida, você pode dizer honestamente que sua vida é como o sal do mundo?
Há uma tremenda necessidade de cada Filho de Deus ser tudo o que Deus quer que sejamos nestes dias. Temos visto bastante falsidade, hipocrisia para fazer de nós inúteis. Nós precisamos ser o sal para a purificação, preservação, penetração, e agradável para que o Senhor possa usar nossas vidas e nosso testemunho para a sua glória. Deus nos ajude a sermos cristãos salgados.
Ap Anderson Camargo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Ouça o que o Espirito diz a Igreja.


Ouça o que o Espirito diz a Igreja. Apocalipse 3:14-22 

1. De todas as cartas às igrejas da Ásia, esta é a mais severa. Jesus não faz nenhum elogio à igreja de Laodicéia.

2. A única coisa boa em Laodicéia era a opinião da igreja sobre si mesma e, ainda assim, completamente falsa.

3. A cidade de Laodicéia foi fundada em 250 a.C., por Antíoco da Síria. A cidade era importante pela sua localização. Ficava no meio das grandes rotas comerciais. Era uma cidade rica e opulenta.

4. A igreja tinha a cara da cidade. Em vez de transformar a cidade, ela tinha se conformado à cidade. Laodicéia era a cidade da transigência e a igreja tornou-se também uma igreja transigente. Os crentes eram frouxos, sem entusiasmo, débeis de caráter, sempre prontos a comprometerem-se com o mundo, descuidados. Eles pensavam que todos eles eram pessoas boas. Eles estavam satisfeitos com sua vida espiritual.

5. A igreja de Laodicéia é a igreja popular, satisfeita com a sua prosperidade, orgulhosa de seus membros ricos. A religião deles era apenas uma simulação.

6. A cidade de Laodicéia destacava-se por quatro características:
1) Centro bancário e financeiro – Era uma das cidades mais ricas do mundo. Lugar de muitos milionários. Em 61 d.C., foi devastada por um terremoto e reconstruída sem aceitar ajuda do imperador. Os habitantes eram jactanciosos de sua riqueza. A cidade era tão rica que não sentia necessidade de Deus.
2) Centro de indústria de tecidos – Em Laodicéia produzia-se uma lã especial famosa no mundo inteiro. A cidade estava orgulhosa da roupa que produzia.
3) Centro médico de importância – Ali havia uma escola de medicina famosíssima. Fabricava-se ali dois unguentos quase milagrosos para os ouvidos e os olhos. O pó frígio para fabricar o colírio era o remédio mais importante produzido na cidade.
4) Centro das águas térmicas – A região era formada por três cidades: Colossos, Hierápolis e Laodicéia. Em Colossos ficavam as fontes de águas frias e em Hierápolis havia fonte de água quente, que em seu curso sobre o planalto tornava-se morna, e nesta condição fluía dos rochedos fronteiros a Laodicéia. Tanto as águas quentes de Hierápolis, como as águas frias de Colossos eram terapêuticas, mas as águas mornas de Laodicéia eram intragáveis.

I. O DIAGNÓSTICO QUE CRISTO FAZ DA IGREJA

• O Cristo que está no meio dos candeeiros e anda no meio dos candeeiros, sonda a igreja de Laodicéia e chega ao seguinte diagnóstico: A igreja tinha perdido seu vigor (v. 16-17), seus valores (v. 17-18), sua visão (v. 18b) e suas vestimentas (v. 17-22). Vejamos o diagnóstico de Cristo.

1. Jesus identificou a falta de fervor espiritual da igreja – v. 15
• Na vida cristã há três temperaturas espirituais: 1) Um coração ardente (Luc 24:32);
2) Um coração frio (Mt 24:12), e 3) Um coração morno (Ap 3:16). Jesus e Satanás conhecem a maré espiritual baixa da igreja. Nada se informa sobre tentação, perseguição, negação, apostasia ou abalos nessa igreja.
• O problema da igreja de Laodicéia não era teológico nem moral. Não havia falsos mestres, nem heresias. Não havia pecado de imoralidade nem engano. Não há na carta menção de hereges, malfeitores ou perseguidores. O que faltava à igreja era fervor espiritual.
• A vida espiritual da igreja era morna, indefinível, apática, indiferente e nauseante. A igreja era acomodada. O problema da igreja não era heresia, mas apatia.
• Nosso fogo espiritual íntimo está em constante perigo de enfraquecer ou morrer. O braseiro deve ser cutucado, alimentado e soprado até incendiar.
• Muitos fogem do fervor com medo do fanatismo. Mas fervor não é o mesmo que fanatismo. Fanatismo é um fervor irracional e estúpido. É um entrechoque do coração com a mente. Jonathan Edwards disse que precisamos ter luz na mente e fogo no coração. A verdade de Deus é lógica em fogo.
• Muitos crentes têm medo do entusiasmo. Mas entusiasmo é parte essencial do Cristianismo. Não podemos ter medo das emoções, mas do emocionalismo.

2. Jesus identificou que um crente morno é pior do que um incrédulo frio – v. 15
• É melhor ser frígido do que tépido ou morno. É mais honroso ser um ateu declarado do que ser um membro incrédulo de uma igreja evangélica. A queixa de Jesus contra os fariseus era contra a hipocrisia deles. Alguém que nunca fez profissão de fé e tem a consciência de sua completa falta de vida moral é muito mais fácil de ser ajudado que algum outro que se julga cristão, mas não tem verdadeira vida espiritual.
• Uma pessoa morna é aquela em que há um contraste entre o que diz e o que pensa ser, de um lado, e o que ela realmente é, de outro. Ser morno é ser cego à sua verdadeira condição.

3. Jesus identificou que a auto-confiança da igreja era absolutamente falsa – v. 17
a) A tragédia do auto-engano (v. 17) – Laodicéia se considerava rica e era pobre. Sardes se considerava viva e estava morta. Esmirna se considerava pobre, mas era rica. Filadélfia tinha pouca força, mas Jesus colocara diante dela uma porta aberta. O fariseu deu graças por não ser como os demais homens. Muitos no dia do juízo vão estar enganados (Mt 7:21-23). A igreja era morna devido à ilusão que alimentava a respeito de si mesma.
b) A tragédia da auto-satisfação (v. 17) – A igreja disse: “Não preciso de cousa alguma”. A igreja de Laodicéia era morna em seu amor a Cristo, mas amava o dinheiro. O amor ao dinheiro traz uma falsa segurança e uma falsa auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição. A lenda de Narciso.
c) A tragédia de não ser o que se projetou ser e ser o que nunca se imaginou ser (v. 17c) – Estava orgulhosa do seu ouro, roupas e colírio. Mas era pobre, nua e cega.

• A congregação de Laodicéia fervilhava de frequentadores presunçosos. Eles diziam: Estou rico e abastado e não preciso de cousa alguma. Os crentes eram ricos. Frequentavam as altas rodas da sociedade. Eram influentes na cidade. A cidade era um poderoso centro médico, bancário e comercial.
• O orgulho de Laodicéia era contagioso. Os cristãos contraíram a epidemia. O espírito de complacência insinuou-se na igreja e corrompeu-a. Os membros da igreja tornaram-se convencidos e vaidosos.
• Eles achavam que estavam indo maravilhosamente bem em sua vida religiosa. Mas Cristo teve de acusá-los de cegos e Mendigos nus. Mendigos apesar de seus bancos, cegos apesar de seus pós frígios e nus apesar de suas fábricas de tecidos.
• São mendigos porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não tem roupas adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não conseguem enxergar a sua pobreza espiritual.

4. Jesus revelou que um crente morno em vez de ser o seu prazer, lhe provoca náuseas – v. 16
• Você só vomita, o que ingeriu. Só joga fora o que está dentro. A igreja de Laodicéia era de Cristo, mas em vez de dar alegria a Cristo estava provocando náuseas nele. Uma religião morna provoca náuseas. Jesus tinha muito mais esperança nos publicanos e pecadores do que orgulhosos fariseus.
• Fomos salvos para nos deleitarmos em Deus e sermos a delícia de Deus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus, a herança de Deus, a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Mas, quando perdemos nossa paixão, nosso fervor, nosso entusiasmo, provocamos dor em nosso Senhor, náuseas no nosso Salvador.
• Cristo repudiará totalmente aqueles cuja ligação com ele é puramente nominal e supercial. A igreja de Laodicéia desapareceu. Da cidade só restam ruínas. A igreja perdeu o tempo da sua oportundade.

II. O APELO QUE CRISTO FAZ À IGREJA

1. Cristo se apresenta à igreja como um mercador espiritual – v. 18
• Cristo prefere dar conselhos em vez de ordens – Sendo soberano do céu e da terra, criador do universo, tendo incontáveis galáxias de estrelas na ponta dos dedos, tendo o direito de emitir ordens para que lhe obedeçamos, prefere dar conselhos. Ele poderia ordenar, mas prefere aconselhar.
• A suficiência está em Cristo – A igreja julgava-se auto-suficiente, mas os crentes deveriam encontrar sua suficiência em Cristo. “Aconselho-te que compres DE MIM…”.
• Cristo se apresenta como mascate espiritual – Cristo se apresenta à igreja como um mercador, um mascate e um camelô espiritual. Seus produtos são essenciais. Seu preço é de graça. Há notícias gloriosas para os mendigos cegos e nus. Eles são pobres, mas Cristo tem ouro. Eles estão nus, mas Cristo tem roupas. Eles são cegos, mas Cristo tem colírio para os seus olhos. Cristo exorta a igreja a adquirir ouro para sua pobreza, vestimentas brancas para sua nudez e colírio para sua cegueira.
• A preciosa mercadoria que Cristo oferece – O ouro que Cristo tem é o Reino do céu. A roupa que Cristo oferece são as vestes da justiça e da santidade. O colírio que Cristo tem abre os olhos para o discernimento.
• Cristo está conclamando os crentes a não confiarem em seus bancos, em suas fábricas e em sua medicina. Ele os chama à ele mesmo. Só Cristo pode enriquecer nossa pobreza, vestir nossa nudez e curar a nossa cegueira.

2. Cristo chama a igreja a uma mudança de vida – v. 19
• Vemos aqui uma explanação e uma exortação: “Eu disciplino e repreendo a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”.
• Desgosto e amor andam juntos. Cristo não desiste da igreja. Apesar da sua condição, ele a ama. Antes de revelar o seu juízo (vomitar da sua boca) ele demonstra a sua misericórdia (repreendo e disciplino aqueles que amo).
• Disciplina como ato de amor – A pedra precisa ser lapidada para brilhar. A uva precisa ser prensada para produzir vinho. Inegavelmente é porque anseia salvá-los do juízo final é que os repreende e disciplina.
• A base da disciplina é o amor. Porque ele ama, disciplina. Porque ama chama ao arrependimento. Porque ama nos dá oportunidade de recomeçar. Porque ama está disposto a perdoar-nos.
• Arrepender-se é dar as costas a esse cristianismo de aparências, de faz de conta, de mornidão. A piedade superficial nunca salvou ninguém. Não haverá hipócritas no céu. Devemos vomitar essas coisas da nossa boca, do contrário, ele nos vomitará. Devemos trocar os anos de mornidão pelos anos de zelo.

3. Cristo convida a igreja para a ceia, uma profunda comunhão com ele – v. 20
• Triste situação – Cristo, o Senhor da igreja, está do lado de fora. A igreja não tem comunhão com ele. Ilustração: o homem que não conseguia ser membro da igreja.
• Este é um convite pessoal – A salvação é uma questão totalmente pessoal. Enquanto muitos batiam a porta no rosto de Jesus, outros são convidados por ele. Cristo vem visitar-nos. Coloca-se em frente da porta do nosso coração. Ele bate. Ele deseja entrar. É uma visita do Amado da nossa alma.
• Uma decisão pessoal – “Estou à porta e bato, se alguém abrir a porta entrarei…”. Jesus bate através de circunstâncias e chama através da sua Palavra. Embora Cristo tenham todas as chaves, ele prefere bater à porta. A PORTA – a famosa pintura de Holman Hunt, Cristo batendo à porta, mas a porta não tinha maçaneta do lado de fora. Ilustração: O Pai e o Filho. O menino diz para o pai: eles não ouvem porque estão ocupados com outras coisas no quartinho dos fundos. Aqui vemos uma amostra sublime da soberania de Cristo e da responsabilidade humana.
• A insistência de Jesus – “Estou à porta e bato”. De que maneira ele bate? Através das Escrituras, sermão, hino, acidente, doença. É preciso ouvir a voz de Jesus.
• Um convite para cear – Que ele nos convide a vir e cear com ele é demasiada honra; mas que ele deseje participar da nossa humilde mesa e cear conosco é tão admirável que ultrapassa nossa compreensão finita. O hóspede transforma-se em anfitrião. Não somos dignos que ele fique embaixo do nosso teto e ele ainda vai sentar-se à nossa mesa? Somos convidados para o banquete do casamento do Cordeiro.

III. A PROMESSA QUE CRISTO FAZ À IGREJA – V. 14,21,22

1. Jesus tem competência para fazer a promessa – v. 14
• Cristo é o Amém e a Testemunha Fiel e Verdadeira – Para uma igreja marcada pelo ceticismo, incredulidade, tolerância Jesus se apresenta como o Amém. Ele é a verdade, e fala a verdade e dá testemunho da verdade.
• Seu diagnóstico da igreja é verdadeiro. Seu apelo à igreja deve ser levado a sério. Suas promessas à igreja são confiáveis. Em face da vida morna e indiferente da igreja, Jesus é a verdade absoluta que tudo vê, tudo sonda, tudo conhece.
• Ele cumpre o que diz. Ele nunca é inconstante. É absolutamente consistente. Para uma igreja morna, inconstante, Cristo se apresenta como aquele é preciso e confiável. Jesus não apenas jura, ele é o próprio juramento. Entre ele e sua palavra simplesmente não se pode meter nenhum cunha.

2. Jesus tem autoridade para tornar a promessa realidade – v. 14
• Cristo é o princípio da criação de Deus – Em face da vida caótica da igreja, Jesus é aquele que é a origem da criação. Como ele deu ordens aos caos do universo, ele pode arrancar a igreja do caos espiritual.

3. Jesus tem poder para conduzir os vencedores ao seu trono de glória – v. 21,22
• Quando Cristo entra em nossa casa recebemos a riqueza do Reino. Recebemos vestes brancas de justiça. Nossos olhos são abertos. Temos a alegria da comunhão com o Filho de Deus. Mas temos, também, a promessa que excede em glória a todas as outras promessas ao vencedor. Reinaremos com ele. Assentaremos em tronos com ele. Um trono é símbolo de conquista e autoridade.
• A comunhão da mesa secreta é transformada em comunhão de trono pública.
• Como Cristo participa do trono do Pai, também participaremos do trono de Cristo. Quando abrimos a porta para Cristo entrar em nossa casa, recebemos a promessa de entrar na Casa do Pai. Quando recebemos Cristo à nossa mesa, recebemos a promessa de sentarmos com ele em seu trono.

• Mas a história não termina aqui. Com o capítulo 4 de Apocalipse passamos da Igreja sobre a terra à igreja no céu. Os olhos de João são arrancados dos companheiros em tribulação para o trono do universo. Diante desse trono estão querubins, os anjos e a igreja glorificada. O livro da história está nas mãos do Cordeiro e nenhuma calamidade pode sobrevir à humanidade enquanto Cristo não quebrar os selos. Além disso, os ventos do juízo não recebem permissão para soprar sobre aqueles que foram selados pelo Espírito Santo. A segurança da igreja está garantida
• Assim, depois de combatermos aqui o bom combate e completarmos a nossa carreira, emergiremos da grande tribulação e não mais sofreremos. Iremos nos juntar à Igreja triunfante, na grande multidão que ninguém poderá contar, vinda de toda nação, tribo, povo e língua e ali estaremos com eles perante o trono de Deus. Ali nossas lágrimas serão enxugadas, depositaremos nossas coroas diante do trono e adoraremos Àquele que é digno, para sempre.
• Possa o Senhor nos ajudar a ouvir o que o Espírito diz às igrejas

Não saia do lugar onde Deus te colocou!

 (Gn 26:1-2). Não saia do lugar onde Deus te colocou!  Deus não queria que Isaque cometesse o mesmo erro que seu Pai Abraão havia cometido n...