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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Uma lição de arrependimento e em quem se refugiar!


 

Uma lição de arrependimento e em quem se refugiar!  Naum 1:7  Os pecados de Pedro e Judas

Embora se tratem de pecados diferentes, com diferentes consequências e motivações, devemos observar que ambos, Judas e Pedro, se sentiram desgostosos após praticá-los.Judas, reconhecendo que havia pecado, tentou devolver as moedas que havia recebido para entregar Jesus aos principais sacerdotes e anciãos ( Mateus 27: 4-5 ) Pedro ao ouvir o cantar do galo, saiu do pátio do sumo sacerdote, onde Jesus estava sendo falsamente acusado, e chorou amargamente ( Mateus 26:75 ). Ambos permaneceram em seus pecados até serem despertados por algum evento que abriu seus olhos: Judas, despertou para o pecado que cometera ao perceber que Jesus havia sido condenado. Pedro despertou ao ouvir o cantar do galo, sobre o qual Jesus havia falado.

No entanto, as semelhanças entre as atitudes dos dois discípulos ao pecarem contra Jesus não param por aí. Ao perceberem seus pecados contra o Mestre Judas e Pedro têm atitudes opostas.

Judas sente remorso ( Mateus 27:3 ). Pedro chora amargamente demonstrando arrependimento Judas, por ter sentido remorso, e não o verdadeiro arrependimento, procura consertar o erro do seu JEITO: recorre à Lei e afirma ter traído sangue inocente ( Dt 19:13 ), devolvendo as moedas que recebera e saindo dali para se enforcar e, dessa forma, entregar vida por vida ( Ex 21: 23 ). Pedro, apesar de reconhecer o terrível pecado que cometera e chorar muito, não quis resolver tudo do seu jeito, nem recorreu ao legalismo da letra que mata ( 2 Co 3:6 ), mas recorreu à graça e ao perdão do espírito que vivifica ( 2 Co 3: 6 ).

A atitude de Pedro

Pedro após ter negado Jesus, mesmo tendo afirmado ao próprio Mestre que o seguiria até na morte, se fosse necessário, reconheceu sua pequenez, se arrependeu profundamente e, ao contrário de Judas que entregou seu corpo para a morte, entregou-se para a vida e decidiu assumir a missão dada por Cristo, após a ressurreição, de pregar o evangelho por todo o mundo e a toda a criatura ( Mc 16:15 ).

Apesar de ter negado Jesus e ser conhecedor da perseguição dos Judeus contra os seguidores de Cristo, Pedro estava presente junto aos demais discípulos quando o Mestre apareceu ressuscitado. ( Jo 20:19 ) e após a Ascensão de Cristo perseverava em oração junto aos demais e a família de Jesus ( At 1: 12-14).

Talvez Judas também pudesse estar lá, mas ele sentiu remorso e não arrependimento, ele quis dar o seu jeito para resolver tudo, esquecendo-se de que sem Cristo nada podemos fazer( Jo 15:5), ele se prendeu aos grilhões da Lei, ele escolheu a morte.

Se, além do arrependimento, houver algo mais que devamos fazer para corrigir o ato impensado roguemos então ao Senhor que nos guie...

Pedro buscou em Cristo e nos irmãos de fé forças para seguir em frente. Pedro se arrependeu e escolheu permanecer com Cristo.

Percebemos, então, que não importa a gravidade do pecado que cometemos, mas sim o que escolhemos fazer depois que percebemos a transgressão. JUDAS DEPOIS DO ARREPENDIMENTO BATEU NA PORTA ERRADA , PEDRO BATEU NA PORTA CERTA!

Se optamos por esconder nossos pecados ou buscamos resolve-los do nosso jeito, estamos buscando a morte, pois bem sabemos que aquele que esconde suas transgressões jamais prosperará (Pv 28:13 ) e que o salário do pecado é a morte ( Rm 6: 23 ).

Porém, se nos arrependemos sinceramente Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados  ( 1 Jo 1:9 ) e ao confessarmos nossos erros e os deixarmos alcançaremos misericórdia ( Pv 28: 13 ).

Se, além do arrependimento, houver algo mais que devamos fazer para corrigir o ato impensado roguemos então ao Senhor que nos guie pela vereda da justiça por amor ao Seu nome ( Sl 23: 3 ), pois está nele, e só nele, o querer e o efetuar ( Fp 2:13 ). Ap Anderson Camargo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Vós Sois o Sal da Terra

Vós Sois o Sal da Terra Mateus 5:13 

Porque somos chamados de Sal ?

Uma descrição para analisar

As pessoas em geral não percebem a importância do sal na manutenção da vida e na saúde de seus corpos.
Uma porcentagem exata está sempre presente na nossa corrente sanguínea, e qualquer desvio desta quantidade pode resultar em doença e até mesmo a morte.
O sal é um sustentáculo da vida também. Por esta razão a água do mar é apoio de organismos muito mais do que a água doce. Como conservante, retarda a deterioração. Também é um condimento excelente, acrescentando sabor e entusiasmo a nossa comida.

Sal nas Escrituras fala de:
1. Símbolo de um pacto vinculativo (Levítico 2:13)
2. Cura e auxílio na limpeza (II Reis 2:20-21)
3. Um estimulante para o apetite (Jó 6:6)
4. Como adubo (Lucas 14:34-35)
5. O promotor da paz (Marcos 9:50)
6. Um estimulante para o nosso testemunho (Mateus 5:13)
7. Uma evidência da graça (Colossenses 4:6)

Somos chamados de sal por causa da...

Nossa capacidade de preservação – O sal livra da putrefação e decomposição! É esfregado na carne para preservá-la. Sodoma e Gomorra - Gênesis 19. Eles poderiam ter sido salvos pela influência de preservação de apenas 10 homens justos. Assim, é no Brasil de hoje! Estou convencido de que a presença e as orações dos "salgados" cristãos faz mais para preservar esta nação que qualquer outra coisa que poderíamos nomear. É a justiça dos filhos de Deus que fizeram o Brasil e é o que mantém este país de ser julgado hoje, Provérbios 14:34.

Nossa capacidade penetrante – O sal penetra e se infiltra em tudo o que toca. É uma substância agressiva.
O início da Igreja - Atos 8:1, 4; Atos 17:6. Penso que temos sido chamados pelo Senhor para ser uma força ativa no mundo que nos rodeia. A igreja deve ser um exército de militantes destruindo os portões do inferno, Mateus 16:18.

Nossa capacidade purificante - O sal tem uma capacidade de limpeza notável. II Reis 2:19-22 - Eliseu purificou as águas de Jericó com sal.
Nos tempos antigos, os recém-nascidos eram lavados em água salgada para limpar seus órgãos e para dar firmeza à sua pele, Ezequiel 16:4. O sal em uma ferida pode limpar a área. Frequentemente, os cristãos têm um efeito purificador sobre o mundo ao seu redor. Eles devem se comportar de maneira diferente quando o filho de Deus se aproxima. Não se ofenda se eles param de falar quando você se aproxima. Só agradeça a Deus que você está agindo como uma força purificadora no mundo ao seu redor. Toda oferta era para ser feito com sal. Levítico 2:13. Assim é com as nossas vidas. Temos que oferecer a nossa vida como oblação Senhor, Romanos 12:1-2. Quando o fazemos, isso prova vale a pena o nosso sal!

Nosso capacidade de ser agradável – Trazendo o melhor. Sal acrescenta e dá sabor aos alimentos. Na verdade, existem alguns alimentos que são melhores para serem comidos, se não houver sal! Assim também, o cristão deve dar sabor mundo ao seu redor. Como sal, devemos então viver a nossa vida de maneira que levemos o melhor aos que nos rodeiam. Isso é o que Jesus fez uma e outra vez, e é o que você e eu deveríamos estar fazendo para a Sua glória! Filipenses 1:27

Nossa capacidade de envenenamento – O sal mata algumas coisas! Já derramou sal em uma lesma? Lesmas e sal não se misturam! Sal derramado sobre um gramado vai matar a grama. Muito sal não é bom para a sua pressão arterial. Abimeleque, em Juízes 9:45, tomou uma cidade e espalhou sal para evitar que o terreno fosse utilizado para o cultivo. Ele matou os campos com sal. Da mesma forma, quando o verdadeiro cristianismo é semeado nas vidas, lares e comunidades do mundo, algumas coisas serão mortas. Nós podemos fazer um impacto no nosso mundo pelo simples fato de o cristianismo ser um veneno puro para o pecado. Quando Jesus entra em uma vida que está, bebendo, xingando, brigando, odiando, matando, drogando, perdendo a vida, etc., então todas estas coisas são condenadas à morte em nome de Jesus - II Coríntios 5:17.

A nossa capacidade de promover – O sal cria sede nas pessoas que estão expostos a ele! Como o sal, o cristão tem a maravilhosa oportunidade de promover uma sede de Jesus no mundo. Lembra-se do que o Senhor nos disse? Ele disse que, “do nosso interior fluirão rios de água viva” - João 7:37-38. Quando nós vivemos como os cristãos devem viver. Quando nós levamos o convite de Jesus a sério e vivemos certos, olhamos certo, agimos certo, falamos certo, cultuamos certo, vestimos certo, e etc. Então nós temos a capacidade de criar uma sede de Jesus nos corações daqueles que nos rodeiam. Quando isso acontece, nós podemos apontar os homens para Jesus e compartilhar com eles a água da vida.

Infelizmente, a maioria dos cristãos não promove a sede, mas em vez disso o ridículo. Também muitas vezes, vivemos vidas precárias e imorais e o mundo vê e diz: "Por que eu deveria receber a Jesus? Eu vivo tão bem como aquela multidão que está na igreja!" A verdade é, que muitas vezes eles estão certos! Vamos viver de modo que possamos provar que estão errados. Nossa vida deve ser irrepreensível, se quisermos criar uma sede de Deus no mundo que nos rodeia!
Nunca devemos dar motivo para alguém dizer: Se isto é um cristão, então eu nunca quero ser um. Pelo contrário, nossas vidas devem motivar as pessoas a dizer, "Isso é o que eu quero para a minha vida”

Nossa comprovada capacidade – O sal muda quase tudo o que toca. Alimentos, gelo, etc. Somos chamados para sermos termostatos e não termômetros no mundo que nos rodeia. Temos de ser os instrumentos que Deus pode usar para implementar a mudança em um mundo perverso. Quando isso for verdadeiro, o cristianismo do novo testamento tocará este mundo pecaminoso e perverso, haverá mudanças. Nós só precisamos ter certeza de que estamos mudando o mundo e não o contrário! A mentalidade moderna, "Nós temos que ser como o mundo para ganhar o mundo". Vamos ganhar muito mais, se formos como Jesus!

Um perigo a evitar

O sal era muito valioso no mundo antigo. Tão valioso, na verdade, que as legiões romanas tinham frequentemente os seus salários pagos com sal. Naquela época o sal era uma iguaria muito cara, que podia ser trocada por alimentos, vestimentas e outros. Latim salarium argentum, que significa “pagamento em sal”. É daqui que vem a expressão, SALÀRIO.

Era possível o sal naqueles dias perder o seu sabor. O sal utilizado então era muito diferente do que vemos hoje. O nosso sal é um composto químico chamado de cloreto de sódio.
O sal usado no mundo antigo era extraído ao longo das falésias de sal do Mar Morto, que eram de 7 quilômetros de comprimento e várias centenas de metros de altura, era evaporado das águas do Mar Morto. De qualquer forma, era sempre misturado com minerais ou vegetais. Quando esta substância era exposta aos elementos ou quando ele tocava a terra, o sal perdia o seu salgado gosto. Mesmo o sal da superfície que era escavado a partir das falésias era descartado, porque a exposição à luz o tornava insípido. Este sal insípido também perdia todas as qualidades que o faziam tão valioso e procurado.

É possível os cristãos perderem a sua salinidade também. Isto acontece quando nós, como o sal, nos tempos antigos, entramos em contato muito estreito com o mundo. Quando começamos a ser mais parecido com o mundo do que como o Senhor, então nós perdemos essa coisa que nos diferencia e nos torna valioso para o trabalho no reino do Senhor. Muitas vezes, nós permitimos que nossos poços se encham de lixo! O evento em Gênesis 26:15-18. Quando nós permitimos que nossos poços se encham com o lixo do mundo, nos tornamos praticamente inúteis para o Senhor e Sua obra.

Um Destino Para Abominar

Nos tempos antigos, quando o sal era insípido, era então retirado e lançado no solo. Era muito usado como cascalho. Seu propósito, então era só para matar as ervas daninha que cresciam na estrada, e servia também para os pedestres manter suas sandálias limpas da lama. Literalmente, era para ser pisado pelos homens.

Cada cristão aqui hoje precisa entender que quando perdemos a nossa salinidade e quando deixam de funcionar como o sal do mundo, então nós também não servimos para nada, e ainda que não perdermos a nossa salvação, nós perdemos certamente a utilidade para o Senhor e Sua obra. Quando isso acontece, nos tornamos algo para ser pisado e tratado com desprezo! Quando estamos vivendo para o Senhor, os homens não gostam de nós, mas muitas vezes há certo respeito pela posição que tomamos e pelo testemunho que nós possuímos. Quando permitimos que o nosso testemunho seja manchado pelo pecado e o mundo, então os homens vão andar sobre o nosso testemunho e nos tornamos absolutamente inúteis para o Senhor e sua obra.

Eu não sei você, mas eu Não quero acabar sendo expulso como um inútil pelo Senhor. Eu quero que minha vida seja útil para ele. Eu quero que ele seja capaz de usar minha vida para trazer outros para si mesmo.
Eu realmente quero ser uma bênção e uma luz para o Senhor. Creio que cada filho de Deus, quer ser um cristão salgado para a glória de Deus. Paulo sabia que o potencial para ser um inútil sempre existiu. I Coríntios 9:27. Vejo que o potencial da minha vida também, e eu não quero isso para mim. E você?
Como você considera a sua vida, você pode dizer honestamente que sua vida é como o sal do mundo?
Há uma tremenda necessidade de cada Filho de Deus ser tudo o que Deus quer que sejamos nestes dias. Temos visto bastante falsidade, hipocrisia para fazer de nós inúteis. Nós precisamos ser o sal para a purificação, preservação, penetração, e agradável para que o Senhor possa usar nossas vidas e nosso testemunho para a sua glória. Deus nos ajude a sermos cristãos salgados.
Ap Anderson Camargo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Ouça o que o Espirito diz a Igreja.


Ouça o que o Espirito diz a Igreja. Apocalipse 3:14-22 

1. De todas as cartas às igrejas da Ásia, esta é a mais severa. Jesus não faz nenhum elogio à igreja de Laodicéia.

2. A única coisa boa em Laodicéia era a opinião da igreja sobre si mesma e, ainda assim, completamente falsa.

3. A cidade de Laodicéia foi fundada em 250 a.C., por Antíoco da Síria. A cidade era importante pela sua localização. Ficava no meio das grandes rotas comerciais. Era uma cidade rica e opulenta.

4. A igreja tinha a cara da cidade. Em vez de transformar a cidade, ela tinha se conformado à cidade. Laodicéia era a cidade da transigência e a igreja tornou-se também uma igreja transigente. Os crentes eram frouxos, sem entusiasmo, débeis de caráter, sempre prontos a comprometerem-se com o mundo, descuidados. Eles pensavam que todos eles eram pessoas boas. Eles estavam satisfeitos com sua vida espiritual.

5. A igreja de Laodicéia é a igreja popular, satisfeita com a sua prosperidade, orgulhosa de seus membros ricos. A religião deles era apenas uma simulação.

6. A cidade de Laodicéia destacava-se por quatro características:
1) Centro bancário e financeiro – Era uma das cidades mais ricas do mundo. Lugar de muitos milionários. Em 61 d.C., foi devastada por um terremoto e reconstruída sem aceitar ajuda do imperador. Os habitantes eram jactanciosos de sua riqueza. A cidade era tão rica que não sentia necessidade de Deus.
2) Centro de indústria de tecidos – Em Laodicéia produzia-se uma lã especial famosa no mundo inteiro. A cidade estava orgulhosa da roupa que produzia.
3) Centro médico de importância – Ali havia uma escola de medicina famosíssima. Fabricava-se ali dois unguentos quase milagrosos para os ouvidos e os olhos. O pó frígio para fabricar o colírio era o remédio mais importante produzido na cidade.
4) Centro das águas térmicas – A região era formada por três cidades: Colossos, Hierápolis e Laodicéia. Em Colossos ficavam as fontes de águas frias e em Hierápolis havia fonte de água quente, que em seu curso sobre o planalto tornava-se morna, e nesta condição fluía dos rochedos fronteiros a Laodicéia. Tanto as águas quentes de Hierápolis, como as águas frias de Colossos eram terapêuticas, mas as águas mornas de Laodicéia eram intragáveis.

I. O DIAGNÓSTICO QUE CRISTO FAZ DA IGREJA

• O Cristo que está no meio dos candeeiros e anda no meio dos candeeiros, sonda a igreja de Laodicéia e chega ao seguinte diagnóstico: A igreja tinha perdido seu vigor (v. 16-17), seus valores (v. 17-18), sua visão (v. 18b) e suas vestimentas (v. 17-22). Vejamos o diagnóstico de Cristo.

1. Jesus identificou a falta de fervor espiritual da igreja – v. 15
• Na vida cristã há três temperaturas espirituais: 1) Um coração ardente (Luc 24:32);
2) Um coração frio (Mt 24:12), e 3) Um coração morno (Ap 3:16). Jesus e Satanás conhecem a maré espiritual baixa da igreja. Nada se informa sobre tentação, perseguição, negação, apostasia ou abalos nessa igreja.
• O problema da igreja de Laodicéia não era teológico nem moral. Não havia falsos mestres, nem heresias. Não havia pecado de imoralidade nem engano. Não há na carta menção de hereges, malfeitores ou perseguidores. O que faltava à igreja era fervor espiritual.
• A vida espiritual da igreja era morna, indefinível, apática, indiferente e nauseante. A igreja era acomodada. O problema da igreja não era heresia, mas apatia.
• Nosso fogo espiritual íntimo está em constante perigo de enfraquecer ou morrer. O braseiro deve ser cutucado, alimentado e soprado até incendiar.
• Muitos fogem do fervor com medo do fanatismo. Mas fervor não é o mesmo que fanatismo. Fanatismo é um fervor irracional e estúpido. É um entrechoque do coração com a mente. Jonathan Edwards disse que precisamos ter luz na mente e fogo no coração. A verdade de Deus é lógica em fogo.
• Muitos crentes têm medo do entusiasmo. Mas entusiasmo é parte essencial do Cristianismo. Não podemos ter medo das emoções, mas do emocionalismo.

2. Jesus identificou que um crente morno é pior do que um incrédulo frio – v. 15
• É melhor ser frígido do que tépido ou morno. É mais honroso ser um ateu declarado do que ser um membro incrédulo de uma igreja evangélica. A queixa de Jesus contra os fariseus era contra a hipocrisia deles. Alguém que nunca fez profissão de fé e tem a consciência de sua completa falta de vida moral é muito mais fácil de ser ajudado que algum outro que se julga cristão, mas não tem verdadeira vida espiritual.
• Uma pessoa morna é aquela em que há um contraste entre o que diz e o que pensa ser, de um lado, e o que ela realmente é, de outro. Ser morno é ser cego à sua verdadeira condição.

3. Jesus identificou que a auto-confiança da igreja era absolutamente falsa – v. 17
a) A tragédia do auto-engano (v. 17) – Laodicéia se considerava rica e era pobre. Sardes se considerava viva e estava morta. Esmirna se considerava pobre, mas era rica. Filadélfia tinha pouca força, mas Jesus colocara diante dela uma porta aberta. O fariseu deu graças por não ser como os demais homens. Muitos no dia do juízo vão estar enganados (Mt 7:21-23). A igreja era morna devido à ilusão que alimentava a respeito de si mesma.
b) A tragédia da auto-satisfação (v. 17) – A igreja disse: “Não preciso de cousa alguma”. A igreja de Laodicéia era morna em seu amor a Cristo, mas amava o dinheiro. O amor ao dinheiro traz uma falsa segurança e uma falsa auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição. A lenda de Narciso.
c) A tragédia de não ser o que se projetou ser e ser o que nunca se imaginou ser (v. 17c) – Estava orgulhosa do seu ouro, roupas e colírio. Mas era pobre, nua e cega.

• A congregação de Laodicéia fervilhava de frequentadores presunçosos. Eles diziam: Estou rico e abastado e não preciso de cousa alguma. Os crentes eram ricos. Frequentavam as altas rodas da sociedade. Eram influentes na cidade. A cidade era um poderoso centro médico, bancário e comercial.
• O orgulho de Laodicéia era contagioso. Os cristãos contraíram a epidemia. O espírito de complacência insinuou-se na igreja e corrompeu-a. Os membros da igreja tornaram-se convencidos e vaidosos.
• Eles achavam que estavam indo maravilhosamente bem em sua vida religiosa. Mas Cristo teve de acusá-los de cegos e Mendigos nus. Mendigos apesar de seus bancos, cegos apesar de seus pós frígios e nus apesar de suas fábricas de tecidos.
• São mendigos porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São nus porque não tem roupas adequadas para se apresentarem diante de Deus. São cegos porque não conseguem enxergar a sua pobreza espiritual.

4. Jesus revelou que um crente morno em vez de ser o seu prazer, lhe provoca náuseas – v. 16
• Você só vomita, o que ingeriu. Só joga fora o que está dentro. A igreja de Laodicéia era de Cristo, mas em vez de dar alegria a Cristo estava provocando náuseas nele. Uma religião morna provoca náuseas. Jesus tinha muito mais esperança nos publicanos e pecadores do que orgulhosos fariseus.
• Fomos salvos para nos deleitarmos em Deus e sermos a delícia de Deus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus, a herança de Deus, a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Mas, quando perdemos nossa paixão, nosso fervor, nosso entusiasmo, provocamos dor em nosso Senhor, náuseas no nosso Salvador.
• Cristo repudiará totalmente aqueles cuja ligação com ele é puramente nominal e supercial. A igreja de Laodicéia desapareceu. Da cidade só restam ruínas. A igreja perdeu o tempo da sua oportundade.

II. O APELO QUE CRISTO FAZ À IGREJA

1. Cristo se apresenta à igreja como um mercador espiritual – v. 18
• Cristo prefere dar conselhos em vez de ordens – Sendo soberano do céu e da terra, criador do universo, tendo incontáveis galáxias de estrelas na ponta dos dedos, tendo o direito de emitir ordens para que lhe obedeçamos, prefere dar conselhos. Ele poderia ordenar, mas prefere aconselhar.
• A suficiência está em Cristo – A igreja julgava-se auto-suficiente, mas os crentes deveriam encontrar sua suficiência em Cristo. “Aconselho-te que compres DE MIM…”.
• Cristo se apresenta como mascate espiritual – Cristo se apresenta à igreja como um mercador, um mascate e um camelô espiritual. Seus produtos são essenciais. Seu preço é de graça. Há notícias gloriosas para os mendigos cegos e nus. Eles são pobres, mas Cristo tem ouro. Eles estão nus, mas Cristo tem roupas. Eles são cegos, mas Cristo tem colírio para os seus olhos. Cristo exorta a igreja a adquirir ouro para sua pobreza, vestimentas brancas para sua nudez e colírio para sua cegueira.
• A preciosa mercadoria que Cristo oferece – O ouro que Cristo tem é o Reino do céu. A roupa que Cristo oferece são as vestes da justiça e da santidade. O colírio que Cristo tem abre os olhos para o discernimento.
• Cristo está conclamando os crentes a não confiarem em seus bancos, em suas fábricas e em sua medicina. Ele os chama à ele mesmo. Só Cristo pode enriquecer nossa pobreza, vestir nossa nudez e curar a nossa cegueira.

2. Cristo chama a igreja a uma mudança de vida – v. 19
• Vemos aqui uma explanação e uma exortação: “Eu disciplino e repreendo a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”.
• Desgosto e amor andam juntos. Cristo não desiste da igreja. Apesar da sua condição, ele a ama. Antes de revelar o seu juízo (vomitar da sua boca) ele demonstra a sua misericórdia (repreendo e disciplino aqueles que amo).
• Disciplina como ato de amor – A pedra precisa ser lapidada para brilhar. A uva precisa ser prensada para produzir vinho. Inegavelmente é porque anseia salvá-los do juízo final é que os repreende e disciplina.
• A base da disciplina é o amor. Porque ele ama, disciplina. Porque ama chama ao arrependimento. Porque ama nos dá oportunidade de recomeçar. Porque ama está disposto a perdoar-nos.
• Arrepender-se é dar as costas a esse cristianismo de aparências, de faz de conta, de mornidão. A piedade superficial nunca salvou ninguém. Não haverá hipócritas no céu. Devemos vomitar essas coisas da nossa boca, do contrário, ele nos vomitará. Devemos trocar os anos de mornidão pelos anos de zelo.

3. Cristo convida a igreja para a ceia, uma profunda comunhão com ele – v. 20
• Triste situação – Cristo, o Senhor da igreja, está do lado de fora. A igreja não tem comunhão com ele. Ilustração: o homem que não conseguia ser membro da igreja.
• Este é um convite pessoal – A salvação é uma questão totalmente pessoal. Enquanto muitos batiam a porta no rosto de Jesus, outros são convidados por ele. Cristo vem visitar-nos. Coloca-se em frente da porta do nosso coração. Ele bate. Ele deseja entrar. É uma visita do Amado da nossa alma.
• Uma decisão pessoal – “Estou à porta e bato, se alguém abrir a porta entrarei…”. Jesus bate através de circunstâncias e chama através da sua Palavra. Embora Cristo tenham todas as chaves, ele prefere bater à porta. A PORTA – a famosa pintura de Holman Hunt, Cristo batendo à porta, mas a porta não tinha maçaneta do lado de fora. Ilustração: O Pai e o Filho. O menino diz para o pai: eles não ouvem porque estão ocupados com outras coisas no quartinho dos fundos. Aqui vemos uma amostra sublime da soberania de Cristo e da responsabilidade humana.
• A insistência de Jesus – “Estou à porta e bato”. De que maneira ele bate? Através das Escrituras, sermão, hino, acidente, doença. É preciso ouvir a voz de Jesus.
• Um convite para cear – Que ele nos convide a vir e cear com ele é demasiada honra; mas que ele deseje participar da nossa humilde mesa e cear conosco é tão admirável que ultrapassa nossa compreensão finita. O hóspede transforma-se em anfitrião. Não somos dignos que ele fique embaixo do nosso teto e ele ainda vai sentar-se à nossa mesa? Somos convidados para o banquete do casamento do Cordeiro.

III. A PROMESSA QUE CRISTO FAZ À IGREJA – V. 14,21,22

1. Jesus tem competência para fazer a promessa – v. 14
• Cristo é o Amém e a Testemunha Fiel e Verdadeira – Para uma igreja marcada pelo ceticismo, incredulidade, tolerância Jesus se apresenta como o Amém. Ele é a verdade, e fala a verdade e dá testemunho da verdade.
• Seu diagnóstico da igreja é verdadeiro. Seu apelo à igreja deve ser levado a sério. Suas promessas à igreja são confiáveis. Em face da vida morna e indiferente da igreja, Jesus é a verdade absoluta que tudo vê, tudo sonda, tudo conhece.
• Ele cumpre o que diz. Ele nunca é inconstante. É absolutamente consistente. Para uma igreja morna, inconstante, Cristo se apresenta como aquele é preciso e confiável. Jesus não apenas jura, ele é o próprio juramento. Entre ele e sua palavra simplesmente não se pode meter nenhum cunha.

2. Jesus tem autoridade para tornar a promessa realidade – v. 14
• Cristo é o princípio da criação de Deus – Em face da vida caótica da igreja, Jesus é aquele que é a origem da criação. Como ele deu ordens aos caos do universo, ele pode arrancar a igreja do caos espiritual.

3. Jesus tem poder para conduzir os vencedores ao seu trono de glória – v. 21,22
• Quando Cristo entra em nossa casa recebemos a riqueza do Reino. Recebemos vestes brancas de justiça. Nossos olhos são abertos. Temos a alegria da comunhão com o Filho de Deus. Mas temos, também, a promessa que excede em glória a todas as outras promessas ao vencedor. Reinaremos com ele. Assentaremos em tronos com ele. Um trono é símbolo de conquista e autoridade.
• A comunhão da mesa secreta é transformada em comunhão de trono pública.
• Como Cristo participa do trono do Pai, também participaremos do trono de Cristo. Quando abrimos a porta para Cristo entrar em nossa casa, recebemos a promessa de entrar na Casa do Pai. Quando recebemos Cristo à nossa mesa, recebemos a promessa de sentarmos com ele em seu trono.

• Mas a história não termina aqui. Com o capítulo 4 de Apocalipse passamos da Igreja sobre a terra à igreja no céu. Os olhos de João são arrancados dos companheiros em tribulação para o trono do universo. Diante desse trono estão querubins, os anjos e a igreja glorificada. O livro da história está nas mãos do Cordeiro e nenhuma calamidade pode sobrevir à humanidade enquanto Cristo não quebrar os selos. Além disso, os ventos do juízo não recebem permissão para soprar sobre aqueles que foram selados pelo Espírito Santo. A segurança da igreja está garantida
• Assim, depois de combatermos aqui o bom combate e completarmos a nossa carreira, emergiremos da grande tribulação e não mais sofreremos. Iremos nos juntar à Igreja triunfante, na grande multidão que ninguém poderá contar, vinda de toda nação, tribo, povo e língua e ali estaremos com eles perante o trono de Deus. Ali nossas lágrimas serão enxugadas, depositaremos nossas coroas diante do trono e adoraremos Àquele que é digno, para sempre.
• Possa o Senhor nos ajudar a ouvir o que o Espírito diz às igrejas

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Crescendo no deserto!


 

Crescendo no Deserto!

Precisamos ser treinados pelo Senhor dia após dia para que Ele nos use conforme Seu propósito e vontade. Veremos então 5 características na vida de João Batista que o levou a ser o grande homem de Deus que foi. Que sirva de exemplo para nós.

Lucas 1:80 O menino cresceu e ficou forte de espírito. E viveu no deserto até o dia em que apareceu diante do povo de Israel.

1 " O menino crescia

A Bíblia fala que João era um menino. O problema não é ser menino é continuar menino. Ele não ficou para sempre como um menino! Que idade espiritual você se daria? Muitas vezes Deus se limita pela nossa imaturidade. Ele quer nos dar coisas, nos colocar em situações, mas ainda não estamos preparados para isso. Temos que abrir mão das coisas de criança e buscarmos crescer dia após dia em Deus. 1 Coríntios 13:11

2 " Crescia e se fortalecia em espirito.

Porque? Porque primeiro temos que ter uma expansão interna para depois ter uma expansão externa. Primeiro Deus tem que fazer a gente ser grande por dentro, pra depois ser grande por fora. Só assim iremos aguentar as pressões que a vida nos apresenta. Como crescer então? Vida de oração e leitura da palavra. Quanto mais buscarmos conhecer a Bíblia, orarmos e colocarmos em prática, mais cresceremos. 2 Pedro 3:18

3 " Vivia no deserto.

Deserto é o lugar onde os maiores milagres de Deus aconteceram. Tem gente que quer tirar o deserto da vida. Mas entre o Egito e Canaã tem o deserto! Deserto não é problema. Deserto é lugar de sermos treinados. Não podemos enxergar como algo ruim. O deserto nos coloca a sós com Deus. Muitos precisam ter tempos sozinhos de meditação, para ouvir a Deus. O deserto é para te fazer refletir! Leia Lamentações 3:25-31 , O deserto nos ensina a nos adaptar. Deus quer que sejamos pessoas maleáveis, adaptáveis em qualquer situação. É o que Paulo fala em Filipense 4:11-12, E por fim, foi no deserto que João encontrou Jesus. Não podemos reclamar desse tempo, ao contrário, temos que buscar nossas experiências com Jesus.

4 - Até aparecer publicamente em Israel, Chegou um dia que João apareceu em Israel. Isso foi o resultado de 30 anos de crescimento e aprendizado. Hoje as pessoas não querem aprender, já querem chegar "mostrando serviço". João depois de tudo esteve pronto a responder ao que Deus tinha pra ele. Deus quer te abençoar sobre maneira , mas antes quer te preparar para isso.

5 – Se alimentava de Gafanhoto e mel silvestre Marcos 1:6, Gafanhoto tem a IMAGEM DE DEVORADOR, Más João o DEVORAVA, Gafanhoto é AMARGO, Você é que vai destruir o devorador, se o devorador tentar entrar na sua vida, casa ETC... Entrou no lugar errado, Porque? É você que vai destruí-los amém!

Todos os dias temos que comer gafanhotos. (Problemas, Situações adversas) Más a nossa vitória terá sabor de MEL !!!!

Pergunta?  Seremos meninos para sempre ou vamos deixar o Senhor nos treinar? Cresceremos e nos fortaleceremos no espirito ou só buscaremos o crescimento externo? Aguentaremos o deserto ou fugiremos dele? ou ficaremos para sempre no anonimato do desanimo espiritual?

Ap Anderson Camargo.

Não saia do lugar onde Deus te colocou!

 (Gn 26:1-2). Não saia do lugar onde Deus te colocou!  Deus não queria que Isaque cometesse o mesmo erro que seu Pai Abraão havia cometido n...