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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

EU SÓ QUERIA LEMBRAR !
Amados, já é esta a segunda carta que vos escrevo; em ambas as quais desperto com admoestações o vosso ânimo sincero;para que vos lembreis das palavras que dantes foram ditas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, dado mediante os vossos apóstolos; ( 2Pedro 3:1,2)
Nesta passagem da Bíblia podemos ver que esta já era a segunda carta que Pedro escrevia para os cristãos, com apenas uma intenção: faze-los LEMBRAR das coisas que eles já sabiam. Observe que Pedro reconhecia naquele povo um conhecimento das coisas de Deus ensinadas pelos profetas, ou seja não eram ignorantes a respeito do que deveriam fazer.
Tenho visto hoje pessoas que vivem reclamando, dizendo que estão fracas e desanimadas em relação a sua vida espiritual, elas estão sempre pedindo oração para os outros acreditando que só com isso vão se renovar. Na verdade a grande maioria de nós já sabemos o que tem que ser feito, seja como pai, como filho, marido, esposa etc, só temos que nos lembrar do que já aprendemos.
Como cristãos aprendemos desde o inicio que para nos mantermos de pé e firmes é preciso a meditação da palavra de Deus, oração diária e é claro: vigiar em todo tempo, embora as vezes nos esquecemos de pratica-las.
O ser humano quando alcança a maturidade como cidadão, ainda que ele escolha o caminho do mal, posso afirmar que ele já aprendeu o que deve ser feito e não o faz é pela sua própria escolha e decisão como pessoa por ter o livre arbítrio.
Por isso quero aproveitar a orientação de Pedro e pedir a todos que lembrem se do que já sabemos e tão somente voltemos a praticar os ensinamentos que outrora nos foi dado pelo Espirito Santo, pois não há mandamento novo tudo já está escrito.
Fiquem firmes !
BISPO Anderson Camargo
QUEM É MEU VERDADEIRO AMIGO?
Quem não gosta de ter amigos? Essa é uma das nossas maiores necessidades. É muito legal ter uma turma para sair juntos, fazer altos programas, chorar e rir juntos... Amigos servem para dar conselhos, para nos compreender e nos ajudar nas horas difíceis. Por isso, temos amigos na escola, na igreja,na vizinhança, no trabalho; temos um círculo de amizade, geralmente com suas características próprias, seus gostos, anseios e metas. Mas no meio desse povo todo, surge uma pergunta: “Quem é meu verdadeiro amigo?”
O livro de Provérbios tem algumas frases muito interessantes em relação a esse assunto. Provérbios 14: 20b, por exemplo, diz: “O rico tem muitos amigos”, e em 19: 4 lemos: “As riquezas multiplicam os amigos; mas, ao pobre, o seu próprio amigo o deixa”. Aqui vemos que existem os falsos amigos que só nos procuram por interesse – financeiro, por exemplo. Existem falsos amigos que buscam em nós apoio para os erros dos quais eles próprios estão cientes. Se damos apoio a eles, tornamo-nos seus cúmplices. Pode ser que a turma resolva fazer alguma coisa que nossa consciência alerta não ser agradável ao Senhor. Que fazer? Devemos ter a ousadia de perguntar: “Senhor, minha turma Te agrada?” Provérbios 1: 15, 16 dá-nos uma orientação séria: “Filho meu, não te ponhas no caminho com eles, guarda das sua veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue”. Devemos mostrar claramente aos nossos amigos que somos filhos de Deus e não concordamos com tudo o que eles fazem. Provérbios 12: 26 mostra-nos que devemos servir de guia para nossos companheiros. Se você tem amigos que estão exigindo sua cumplicidade para os pecados deles, é bom abandoná-los, sem peso de consciência. Eles não são verdadeiros amigos. 
Com que roda de amigos nós convivemos? “Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite (Salmo 1: 1, 2). Esses versículos nos alertam sobre vários perigos. Primeiro, o de andar no conselho dos ímpios, depois, o de deter-nos no caminho dos pecadores e, finalmente, o de assentarmo-nos na roda dos escarnecedores. Tudo isso é progressivo e leva-nos à morte, mesmo que, aparentemente, tudo esteja bem, pois “aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição” (Provérbios 1: 32b).
Amigo também não é quem fica nos bajulando, mas é quem nos fala a verdade sem ter medo de ferir-nos, porque “leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos” (Provérbios 27: 6) Se realmente gostamos das pessoas que estão conosco, devemos pensar bem nas consequências daquilo que queremos que elas façam junto conosco. Por essa razão, Paulo falou para o jovem Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2: 22). Esse é o caminho e esses são os amigos que nos levam à vida. Por fim, lemos em Provérbios 17: 17: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” e em 18: 24b: “Há amigo mais chegado que um irmão”. O verdadeiro amigo é aquele que nos ama a todo tempo, mesmo no tempo de angústia. Um amigo que permanece conosco no tempo de angústia torna-se um irmão.
Provavelmente, você esteja pensando: “Se amigo de verdade é isso, então eu não tenho nenhum amigo!?”. Ouça isto: Há um amigo que nos ama e age assim como descrevemos: O Senhor Jesus. Ele não somente nos ama a todo o tempo e em qualquer situação, mas até mesmo morreu para dar-nos vida. Ele é mais chegado a nós que um irmão. Ele mesmo disse: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” (João 15: 13- 15). O Senhor Jesus chama Seus discípulos de amigos, a quem Ele revelou tudo o que o Pai Lhe havia revelado. Precisamos conhecer esse Amigo, o melhor amigo. Somente Ele é capaz de compadecer-se das nossas fraquezas, pois foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado. Ele é o melhor confidente, já que nos conhece melhor do que nós mesmos. Ele é a melhor pessoa para compartilharmos nossas alegrias e tristezas – Ele é fiel e nunca vai contar nossos segredos para ninguém. Seu amor é incondicional e Ele está sempre conosco e nuca nos abandona. Ele sempre nos fala a verdade, mesmo que ela doa. Com tal Amigo, que mais podemos querer? Que tal deixarmos que Ele lidere nossa turma e escolha nossas companhias? Experimente. Você nunca se arrependerá.
BISPO Anderson Camargo

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O Homem que Deus Procura.
Erga o muro e coloque-se na brecha (Ezequiel 22.30)
“Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum." (Ezequiel 22.30)
É provável que você já tenha ouvido falar nesse texto no que diz respeito a erguer o muro e colocar-se na brecha como intercessor por sua terra. Está certo, mas o texto completo envolve mais do que isto. Leia o contexto:
De novo a palavra do Senhor veio a mim. Disse ele: "Filho do homem, diga a esta terra: ‘Você é uma terra que não tem tido chuva nem aguaceiros no dia da ira’. Há nela uma conspiração de seus príncipes como um leão que ruge ao despedaçar sua presa; devoram pessoas, apanham tesouros e coisas preciosas e fazem muitas viúvas. Seus sacerdotes cometem violência contra a minha lei e profanam minhas ofertas sagradas; não fazem distinção entre o sagrado e o comum; ensinam que não existe nenhuma diferença entre o puro e o impuro; e fecham os olhos quanto à guarda dos meus sábados, de maneira que sou desonrado no meio deles. Seus oficiais são como lobos que despedaçam suas presas; derramam sangue e matam gente para obter ganhos injustos. Seus profetas disfarçam esses feitos enganando o povo com visões falsas e adivinhações mentirosas. Dizem: ‘Assim diz o Soberano Senhor’, quando o Senhor não falou. O povo da terra pratica extorsão e comete roubos; oprime os pobres e os necessitados e maltrata os estrangeiros, negando-lhes justiça. Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum." (Ezequiel 22.23-30)
Deus mostra os problemas da terra:
- Príncipes (autoridades governamentais) que matam pessoas para apanhar tesouros e coisas preciosas;
- Sacerdotes (autoridades espirituais) que violentam a lei de Deus e as ofertas sagradas, abandonando a distinção entre o santo e o profano;
- Oficiais (empresários, profissionais influentes) que derramam sangue para obter ganhos injustos;
- Profetas (cristãos conscientes) que se omitem e enganam, declarando em nome de Deus que tudo está bem quando não está;
- Povo (população em geral) que rouba o pobre (também quando sonega), oprime o necessitado, maltrata o estrangeiro e nega a justiça.
É na falha de todas essas personagens envolvidas que Deus procura quem possa erguer o muro e colocar-se na brecha para que a terra não seja destruída:
- Deus busca adoradores e intercessores que honrem corretamente a lei e as ofertas, que façam distinção entre o sagrado e o imundo, para reconstruir a igreja e se colocarem como sacerdotes (autoridades espirituais) em favor dos demais;
- Deus procura oficiais (empresários, profissionais influentes) que obtenham lucros honestos para si mesmos e para os outros;
- Deus quer profetas (cristãos conscientes) que denunciem o mal e abençoem o bem, que valorizem aquilo que é certo, justo e direito;
- Deus espera ver um povo (população em geral) que respeitem o direito de todos, que não soneguem, que façam justiça ao pobre, ao oprimido e ao estrangeiro;
- Deus começa esta lista com a busca por príncipes (autoridades governamentais) que sejam exemplo para todos os outros, que não sejam gananciosos, que legislem, executem e julguem bem.
O conjunto dessa transformação completa significa erguer o muro. Cobrir as falhas onde parte dessa transformação não ocorre significa colocar-se na brecha. As brechas podem ser tapadas sempre por qualquer pessoa, mas o muro somente será erguido mediante ação consistente das partes envolvidas, com a liderança das autoridades governamentais (príncipes).
Até aqui alguns de nós tem se colocado na brecha, em oração, clamor, jejum, intercessão e adoração, rogando ao Deus Eterno em favor da nossa terra, do nosso país, do nosso Estado, da nossa cidade, nosso bairro, nossa igreja e nossa família. Isso precisa continuar! Porém agora é tempo de erguer o muro. Ninguém pode ficar na brecha o tempo todo. É preciso estruturar as coisas, consertar o que está quebrado, tapar definitivamente os buracos. Chegou a hora de iniciar a construção de uma nova família, uma igreja renovada, um bairro abençoado, uma cidade linda, um Estado eficiente, um país justo, uma terra santificada.
O Reino de Deus veio até você para que você faça a diferença. Erga o muro e coloque-se na brecha! Trabalhe, ouse, faça! Estabeleça-se como um intercessor santo, um empreendedor eficiente, um cristão exemplar, um cidadão correto ou um governante justo. Construa o muro, marque o território, proteja a nação, firme as defesas. Faça o que tem que ser feito!
Deixe o Espírito Santo de Deus moldar o seu caráter e abençoar os outros através de suas mãos, seus pés, seu sorriso, seu abraço, seu trabalho, sua oração, suas palavras e seu dinheiro. Seja sal para esta terra sem-sal e luz para este mundo sem-luz. Deus continua buscando alguém que erga o muro e se coloque na brecha. Que ele encontre você! Que a graça do Senhor seja com você.
BISPO Anderson Camargo

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Quem me livrará do corpo desta morte? 
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.14-24).
"No capítulo 7 da epístola aos Romanos, encontramos o grito desesperado de um homem que não conseguia viver à altura dos princípios que conhecia. Por vezes sentia como que se dentro dele existissem duas pessoas que lutavam entre si para assumir o controle de sua vida. Em repetidas ocasiões ele pensou que talvez não estivesse convertido.
Vem então a pergunta: Por que depois da conversão temos a impressão de que a luta espiritual aumenta? Por que pessoas convertidas sentem vontade de praticar o mal? É possível harmonizar o que sabemos que devemos fazer com aquilo que realmente desejamos praticar? Com o passar dos anos, com o amadurecimento espiritual vamos, dia após dia, ganhando experiência nesta luta e tornando-nos mais sábios graças à atuação de Deus em nossas vidas.
Também vamos conhecendo as artimanhas de Satanás e aprendendo, com Cristo, a resistir e a lutar contra elas. De modo nenhum podemos ser negligentes para com o perigo letal que Satanás representa. Sua astúcia e sua sabedoria corrompida remontam a milhares de anos e o inimigo conhece e sabe bem explorar as nossas fraquezas e defeitos. Por esta razão se não lutarmos em conformidade com o que nos ensinam as Escrituras estaremos em grande perigo.
Graças a Deus, pois por tudo o que temos em Cristo somos mais que vitoriosos. Deus é fiel em guardar-nos e em proteger-nos. Ele está ao nosso lado nesta guerra. Sempre! Mas, há outro inimigo, sutil, sagaz e persistente, o qual não nos dará descanso, e temos de reconhecê-lo e lutar firmemente contra ele: O velho homem, a velha criatura, a carne.
Veja o drama de Paulo descrito na carta que escreveu aos Romanos: "Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.15-24)
O Apóstolo Paulo, no texto de Rm 7:24-25 nos leva a entender a batalha em nosso corpo (carne, morte) e nosso espírito (Vida).
Nos levando a meditar no referido “Corpo de Morte”, Punição do império romano onde o corpo da vítima ficava amarrado ao corpo de seu assassino,E entrando em decomposição o corpo da vítima contaminava o assassino que em pouco tempo morria.
Paulo, usando a imagem dessa execução quer nos alertar, pois apesar de sermos renascidos em Cristo, o velho homem que está morto, poderá nos contaminar. “A lei da mente é a lei de Deus, revelação que Deus faz de Sua vontade. Sob a convicção do Espírito Santo, Paulo consentia com essa lei.
Sua mente decidia guardá-la, mas, quando tentava, ele não podia, porque seu corpo queria pecar. Quem nunca sentiu essa mesma luta? Em sua mente você sabe o que quer fazer, mas sua carne clama por outra coisa qualquer.” “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (Rm. 7:24-25).
“Alguns têm indagado por que, depois de alcançar o clímax glorioso na expressão ‘Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor’, Paulo se referiu uma vez mais às lutas de que aparentemente tinha sido liberto. Alguns entendem a expressão de ação de graças como uma exclamação entre parênteses. Acreditam que essa exclamação segue naturalmente o grito: ‘Quem me livrará?’ Acreditam que, antes de continuar com a discussão ampliada da libertação gloriosa (Romanos 8), Paulo resume o que disse nos versos anteriores e confessa uma vez mais o conflito contra as forças do pecado.”
A teologia de Paulo, reflete o realismo da revelação ensinada pelo Espírito de Cristo. Entregues a nós mesmos, às nossas próprias limitações humanas, nossas vivências do corpo e da alma são “miseráveis” – elas não conseguem realizar vida abundante, da comunhão com Deus. Ao dizer isto, Paulo anuncia, triunfantemente, o papel realizador de Cristo, que venceu por nós nossas enfermidades genéticas do pecado. “Aceitar” a Cristo, então, é uma decisão de realismo espiritual. A história dos cristãos, através dos séculos, é o testemunho de que os humanos, mesmo os mais miseráveis, encontram em Cristo a realização de sua vitória espiritual.
O velho homem é um inimigo muito mais poderoso do que o próprio “inimigo” satanás. O velho homem é terrível! Sem necessidade de “possuir” ou “tomar” o cristão, por já habitar dentro de cada um de nós, ele anda conosco, dorme conosco, come conosco, trabalha conosco, fala através de nossas bocas e vê através de nossos olhos. Aproveitando-se desta proximidade, ele a todos rouba tudo!
Rouba-nos a alegria, rouba-nos a paz, tenta impedir nossa comunhão plena com o Senhor, sendo muito mais inclinado para os efêmeros prazeres deste mundo. O velho homem tenta, a todo custo, encher de pesar e de amargura o coração do novo homem. Luta para tornar-nos emocionalmente imprestáveis, batalha contra a auto-estima e o amor próprio do crente, em sua ânsia por tomar novamente o controle de nossas vidas, fragiliza nosso espiritualidade, tentando impedir-nos de desfrutar de todas as maravilhosas bênçãos que Nosso Senhor nos reservou.
Através da ação do miserável velho homem, o cristão se torna insípido, deixando de ser “sal da terra”. Quando acossado por esse inimigo impiedoso, o crente não pode mais ser “luz do mundo” não se enxergando mais nele o brilho e a formosura de Cristo. O velho homem ainda guarda em si o ranço do pecado que milita para afastar o novo homem de Deus e da sua salvação.
Pobre e miserável do homem que não atenta para este perigo. Quando esquecido, o velho homem volta a trazer à tona a intolerância, a falta de amor, o temperamento ríspido, a dureza das palavras e a moleza do caráter. Esta ação silenciosa do velho homem faz com que o cristão se veja na triste situação em que o Apóstolo Paulo flagrou os coríntios, quando os advertiu:
“Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?” (1Co 3.1-3).
O próprio Jesus, nos ensina “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26.41)
Em Rm 8.1 “PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”.
Paulo nos dá a condição de não haver condenação, ESTAR EM CRISTO e ANDAR SEGUNDO O ESPÍRITO.
Uma das chaves nos dada pelo Senhor Jesus, para andarmos segundo o Espírito é a ORAÇÃO EM LINGUAS.
Paulo vivia em constantes batalhas espirituais, perseguições e tinha suas próprias lutas na mente (alma) e carne (corpo). E foi usado tremendamente pelo Senhor Jesus, para nos escrever, nos edificar.
Paulo descobriu a chave para andar segundo o Espírito. Em primeiro lugar devemos deixar que Aquele que nos conhece de fato, possa orar por nós.
4.2 )POIS QUEM FALA EM OUTRA LÍNGUA NÃO FALA A HOMENS, SENÃO A DEUS, VISTO QUE NINGUÉM O ENTENDE, E EM ESPÍRITO FALA MISTÉRIOS.
Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. 1 Coríntios 14.14. 
Paulo nos ensinou uma das chaves para andar segundo o ESPÍRITO, ele declara:I Co14.18 DOU GRAÇAS A DEUS, PORQUE FALO EM OUTRAS LINGUAS MAIS DO QUE TODOS VÓS.
Existem também outras chaves espirituais para nos ajudar a seguir nossa carreira, e estarmos em CRISTO, andando segundo o ESPÍRITO, e assim não permitir que o homem morto venha nos contaminar.
A. JEJUM
B. A ORAÇÃO EM LINGUAS
C. A ADORAÇÃO
- Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus (At 20.24)
BISPO Anderson Camargo

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Um lírio entre espinhos
“Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas.” (Cantares 2:2)
“Sim, você é um lírio entre os espinhos"
A Igreja é como um lírio entre espinhos para Jesus. O que o Senhor está nos ensinando com isso?
Essa comparação, sem dúvida, destaca a beleza do lírio. Jesus vê a beleza da Sua Igreja. Em meio a tanta sujeira, destruição, violência e miséria, há algo que enche os olhos do Senhor. Há algo que O agrada. Há algo que chama a Sua atenção. E esse algo é a beleza da Sua Igreja. É a beleza da nova criação = você. Você tem a beleza da santidade de Cristo. Você tem a beleza da justiça de Cristo.
Jesus, ao morrer por nós, nos tornou justiça de Deus. Isso significa que, aos olhos de Deus, não somos mais considerados pecadores, mas sim justos – nós que recebemos Jesus como nosso Senhor e Salvador e aceitamos o Seu sacrifício. Veja 2 Coríntios 5:21 = “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” Romanos 5:19 nos diz que pela obediência de Cristo, fomos constituídos justos.
Pare de se ver como um pecador que vive acuado pelo pecado, como se o pecado sempre te colocasse encostado na parede. Nossa relação com o pecado agora é diferente. Jesus nos fez livres dele. Não somos mais escravos do pecado. Fomos libertos da condição de pecadores (Romanos 8:2). Somos uma nova criação. Como nova criação, temos uma nova maneira de lidar com o pecado. O Livro de Romanos descreve a justiça de Deus em nós. Vejamos alguns versículos:
Romanos 6:2 diz que nós já morremos para o pecado. O vs. 11 diz que devemos nos considerar mortos para o pecado, mas vivos para Deus. O vs. 14 diz que o pecado não terá domínio sobre nós.
Se já morremos para o pecado, isso significa que não precisamos viver nele. Nós não servimos mais ao pecado. Ele não nos domina mais. Somos, agora, servos da justiça (vs. 18) e vivemos para Deus. Pare de achar que não existe solução para o pecado na tua vida. Jesus já te proporcionou essa solução.
No versículo 1 deste capítulo, Jesus diz que Ele é o lírio dos vales e, em seguida, diz que ela também é comparada a um lírio. Quando contempla Sua Igreja, Jesus vê a Si mesmo (lírio). Jesus Se vê em você. Ele vive em você e através de você. Você é como Cristo. Mas, a sua forma de agir tem mostrado que você se parece com Cristo ou que você tem se parecido mais como uma pessoa que não conhece o Senhor? O lírio é muito diferente dos espinhos. A Igreja se parece com Cristo, ela é diferente de todo o resto.
Aonde estivermos, podemos manifestar as qualidades de Jesus, pois somos como Ele. O pecado não precisa tirar a tua beleza de lírio. O pecado não pode ferir a justiça de Deus em você. Não deixe que esses espinhos firam a tua santidade em Jesus. Nenhuma tentação será maior do que aquilo que você pode suportar. Isso é promessa de Deus. Então, aguente firme, você já tem a habilidade para resistir ao pecado. Você pode dominá-lo. Você não precisa ceder. Ainda que sejamos rodeados pelo pecado, ele não tem que nos vencer. O pecado não tem poder suficiente para prevalecer sobre você. Então, mostre a tua beleza de filho de Deus e faça questão de mostrar para o pecado com quem você se parece. “Olha pecado como eu sou a cara de Jesus: sou santo e não tenho que ceder a você!” Mostre para o pecado quem manda.(Mostre que você é um milagre de Deus que MESMO entre TANTOS ESPINHOS você Vai continuar a CRESCER Para a Gloria de Deus).
Lírio tem perfume. Exale o bom perfume de Cristo em seu modo de viver. Você tem toda a habilidade que precisa para ser santo e continuar a encher os olhos do Senhor de alegria com a tua beleza. O mundo precisa sentir esse perfume, o mundo precisa enxergar a tua beleza. Deixe que tua beleza e teu perfume atraiam as pessoas a Cristo.
Você é lírio e não espinho. Você é justo e não pecador. Você é diferente, então seja diferenteBISPO Anderson Camargo

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A Sedição de Seba – 2 Samuel 20
Nós vemos em 2 Samuel 20, que mal a tempestade havia cessado, eis que as nuvens começaram a se formar de novo no céu de Davi.
Assim é a nossa vida neste mundo, em que um abismo pode chamar outro abismo.
Tendo sido vencida a rebelião de Absalão, logo uma outra começou a se formar, encabeçada por um benjamita chamado Seba, que provavelmente se aproveitou do impasse causado entre a tribo de Judá e as demais tribos, relativo à questão de a tribo de Judá ter tomado a dianteira deles para buscar o rei em Maanaim, conforme esta escrito no capítulo anterior.
Como o argumento apresentado na ocasião para defender tal iniciativa foi o de que o rei era da mesma parentela dos de Judá, então Seba, valeu-se disto, para instigar as demais tribos de Israel dizendo que eles não tinham nenhuma parte com o filho de Jessé, isto é, parentesco com ele, como os próprios judeus e o rei haviam afirmado que eram da mesma carne e osso.
Certamente, se o argumento que Davi usou para despertar o interesse de Judá em relação a ele era verdadeiro, no entanto, foi imprudente, por ter despertado o ciúme das demais tribos, e não continha toda a verdade, porque todos eles eram irmãos, descendentes de Jacó, cujo nome Deus havia mudado para Israel.
Mas, considerações deixadas à parte, o grande fato é que isto deu ocasião para ser usado pelo diabo como mais uma oportunidade para afligir os israelitas e não somente Davi. Não era uma nação inimiga que os estava atormentando, mas divisões internas entre eles mesmos.
Quanto dano é produzido por causa de ciúmes e contendas entre os próprios cristãos?
Este era o problema básico na jovem Igreja de Corinto, e tem sido o maior problema que a Igreja tem enfrentado em toda a sua longa história.
Davi estava ainda se deslocando do Jordão para Jerusalém, quando os homens de Israel se separaram dele para seguirem a Seba (v. 1), mas os de Judá permaneceram com ele e voltaram para Jerusalém (v. 2).
O rei ordenou a Amasa, seu sobrinho, que era o general de Absalão, que convocasse os homens de Judá e os apresentasse a ele no prazo de três dias (v. 4), mas tendo decorrido o prazo determinado e não tendo Amasa conseguido apresentar-se ao rei com os homens solicitados, este deu ordem a Abisai, irmão de Joabe que saísse em perseguição a Seba, antes que este tivesse tempo de reunir tropas suficientes e vencer a guerra (v. 6).
Assim, foi a guarda real de Davi e os seus valentes que saíram primeiro à batalha, porque o exército regular que se encontrava com Amasa, viria a encontrar-se com eles próximo de Gibeom, uma das principais cidades de Benjamim (v. 8).
Certamente, para impedir que Amasa fosse constituído general em seu lugar por ser bem sucedido naquela guerra contra Seba, Joabe o assassinou covardemente, o que deixou perplexos os homens que estavam sob o comando de Amasa, mas, para evitar que desistissem de seguir a Joabe, um dos seus homens conclamou dizendo que aqueles que eram por Joabe e por Davi, deveriam seguir a Joabe (v.11), e tirando o corpo de Amasa do caminho e colocando um manto sobre ele, conseguiu com que partissem em perseguição a Seba (v. 12, 13).Exatamente nesse ponto tiro uma lição muito forte embora tenha sido uma atitude cruel de Joabe de ter matado covardemente a Amasa,Um jovem coloca um manto sobre o corpo e o coloca em um campo porque?,Simples de entender por exemplo quando acontece um acidente em uma Rodovia com muitas mortes geralmente o que acontece com o transito ? Não para tudo? assim aconteceu com o exército de Davi eles estavam parando para VER o corpo isso Representa muitas coisas que Querem nos PARAR coisas do passado,Coisas antigas velhas e caducas Não deixe nada te PARAR !!! Deus Tem Um Manto PARA Cobrir o Corpo e levar ao Campo Para que possamos Prosseguir !!! Não deixe nada Te Parar e Tirar Sua Atenção, Amém!!!
Passada a paixão do ciúme despertado por Seba, e tendo os israelitas percebido a insensatez de seguirem a Seba, repetindo o mesmo erro de terem seguido a Absalão, estes o abandonaram e ele era apenas seguido pelos beritas, e não tendo como enfrentar o exército de Davi, foi se refugiar numa cidade do extremo norte da Palestina, que possuía muralhas, chamada Abel-Bete-Maaca (v. 14, 15).
Quando os homens de Joabe se dispunham a derrubar a muralha para destruírem a cidade, uma mulher sábia impediu tal destruição porque veio ter com Joabe e defendeu o caráter pacificador daquela cidade, que desde a antiguidade era chamada a dar cabo das questões pendentes mesmo de pessoas de outras cidades (v. 18), e como Joabe poderia pensar em destruir uma cidade como aquela que era uma mãe em Israel? (v. 19).
Joabe percebeu que a cidade não havia acolhido a Seba e nem a sua causa, e por isso explicou o caso à mulher, e esta se comprometeu a lançar a cabeça dele sobre o muro (v. 21), o que foi feito, e pôs fim à sua sedição.
Cabe destacar que Joabe estava lutando pela causa de Davi, mas também pela sua própria causa, pois assassinou Amasa para intimidar o rei que o havia deposto da posição de general, e à qual ele retornou por sua própria iniciativa, aproveitando-se da ocasião, sem qualquer autorização expressa do rei.
Tendo assassinado a Amasa, por simples motivo interesseiro, ele ficava sujeito ao juízo de Deus de que aqueles que derramarem o sangue do homem deverão também ter o seu derramado.
Por isso, e também pelo sangue de Abner que havia derramado sem motivo, Joabe foi morto por Benaia a mando de Salomão, quando este iniciou a reinar em Israel (I Reis 2.30-34).
Foi por causa destes crimes que Joabe cometera, que Davi não o recomendou a Salomão, apesar dele próprio ter confirmado a Joabe no cargo de general, como vemos no versículo 23, mas não lhe deu a honra de ter o seu nome incluído entre os seus trinta guerreiros mais destacados, apesar dele ser o general do exército de Israel.
No verso 24 é dito que Adorão era o comandante dos que estavam sujeitos a trabalhos forçados, e ele permaneceu neste cargo até depois do reinado de quarenta anos de Salomão, alcançando ainda o de Roboão (I Rs 12.18).
Com a citação dos oficiais de Davi no final deste capítulo, nós temos praticamente a conclusão da narrativa, por ordem, da história relativa ao seu reinado, porque a data dos eventos narrados nos capítulos a seguir é incerta, e não se pode saber com precisão a que período do seu reinado estes eventos pertencem.
“1 Ora, sucedeu achar-se ali um homem de Belial, cujo nome era Sebá, filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a buzina, e disse: Não temos parte em Davi, nem herança no filho de Jessé; cada um à sua tenda, ó Israel!
2 Então todos os homens de Israel se separaram de Davi, e seguiram a Sebá, filho de Bicri; porém os homens de Judá seguiram ao seu rei desde o Jordão até Jerusalém.
3 Quando Davi chegou à sua casa em Jerusalém, tomou as dez concubinas que deixara para guardarem a casa, e as pôs numa casa, sob guarda, e as sustentava; porém não entrou a elas. Assim estiveram encerradas até o dia da sua morte, vivendo como viúvas.
4 Disse então o rei a Amasa: Convoca-me dentro de três dias os homens de Judá, e apresenta-te aqui.
5 Foi, pois, Amasa para convocar a Judá, porém demorou-se além do tempo que o rei lhe designara.
6 Então disse Davi a Abisai: Mais mal agora nos fará Sebá, filho de Bicri, do que Absalão; toma, pois, tu os servos de teu senhor, e persegue-o, para que ele porventura não ache para si cidades fortificadas, e nos escape à nossa vista.
7 Então saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; saíram de Jerusalém para perseguirem a Sebá, filho de Bicri.
8 Quando chegaram à pedra grande que está junto a Gibeão, Amasa lhes veio ao encontro. Estava Joabe cingido do seu traje de guerra que vestira, e sobre ele um cinto com a espada presa aos seus lombos, na sua bainha; e, adiantando-se ele, a espada caiu da bainha.
9 E disse Joabe a Amasa: Vais bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
10 Amasa, porém, não reparou na espada que estava na mão de Joabe; de sorte que este o feriu com ela no ventre, derramando-lhe por terra as entranhas, sem feri-lo segunda vez; e ele morreu. Então Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram a Sebá, filho de Bicri.
11 Mas um homem dentre os servos de Joabe ficou junto a Amasa, e dizia: Quem favorece a Joabe, e quem é por Davi, siga a Joabe.
12 E Amasa se revolvia no seu sangue no meio do caminho. E aquele homem, vendo que todo o povo parava, removeu Amasa do caminho para o campo, e lançou sobre ele um manto, porque viu que todo aquele que chegava ao pé dele parava.
13 Mas removido Amasa do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Sebá, filho de Bicri.
14 Então Sebá passou por todas as tribos de Israel até Abel e Bete-Maacá; e todos os beritas, ajuntando-se, também o seguiram.
15 Vieram, pois, e cercaram a Sebá em Abel de Bete-Maacá; e levantaram contra a cidade um montão, que se elevou defronte do muro; e todo o povo que estava com Joabe batia o muro para derrubá-lo.
16 Então uma mulher sábia gritou de dentro da cidade: Ouvi! ouvi! Dizei a Joabe: Chega-te cá, para que eu te fale.
17 Ele, pois, se chegou perto dela; e a mulher perguntou: Tu és Joabe? Respondeu ele: Sou. Ela lhe disse: Ouve as palavras de tua serva. Disse ele: Estou ouvindo.
18 Então falou ela, dizendo: Antigamente costumava-se dizer: Que se peça conselho em Abel; e era assim que se punha termo às questões.
19 Eu sou uma das pacíficas e das fiéis em Israel; e tu procuras destruir uma cidade que é mãe em Israel; por que, pois, devorarias a herança do Senhor?
20 Então respondeu Joabe, e disse: Longe, longe de mim que eu tal faça, que eu devore ou arruíne!
21 A coisa não é assim; porém um só homem da região montanhosa de Efraim, cujo nome é Sebá, filho de Bicri, levantou a mão contra o rei, contra Davi; entregai-me só este, e retirar-me-ei da cidade. E disse a mulher a Joabe: Eis que te será lançada a sua cabeça pelo muro.
22 A mulher, na sua sabedoria, foi ter com todo o povo; e cortaram a cabeça de Sebá, filho de Bicri, e a lançaram a Joabe. Este, pois, tocou a buzina, e eles se retiraram da cidade, cada um para sua tenda. E Joabe voltou a Jerusalém, ao rei.
BISPO Anderson Camargo

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