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segunda-feira, 5 de março de 2018

A Parábola dos Talentos
A parábola dos talentos é contada no Evangelho de Mateus 25:14-30 
Capacidade e Talento
A condição para diferenciar a quantidade de talento a ser recebida era "a capacidade de cada um". Implica dizer que quem recebeu mais foi julgado com maior capacidade de multiplicar o talento, o que recebeu menos tinha uma capacidade menor. Então não somos iguais em capacidade, todos não temos os mesmos direitos? A quantidade aqui não designou grau de importância. Receber menos não significou ser preterido ou discriminado, pelo contrário, o tempo e a oportunidade foi igual para todos: " voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos." Eclesiastes 9:11
Embora tempo e oportunidade ocorram à todos, cada pessoa tem capacidade diferente, graças a Deus por isso! Esse é o motivo de termos variedade de profissões no mundo. Na vida eclesiástica não é diferente. Romanos 12: 6-8: "De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, sejam eles exercidos segundo a medida da fé."
Deus conhece a capacidade e fé de cada homem e de forma justa distribui dons. Cabe a cada um exercer com presteza e responsabilidade o talento. Receber um talento e fazer bom uso dele pode significar multiplicá-lo à ponto de ultrapassar em números o que recebeu dois ou mais talentos. Contudo, o objetivo da parábola não é competição numérica, mas de trabalho.
Valor do Talento
Talento, em grego talanton, era também o peso legal, cerca de 26 kg, e poderia ser de ouro, prata ou cobre, sendo de um valor monetário altíssimo, equivalendo a cerca de 6.000 denários, ou algo como 6.000 dias de trabalho, ou mesmo 20 anos de tarefas para o homem comum. O uso da moeda na parábola é metafórico simbolizando algo de muito valor.
Gratidão e reconhecimento
A parábola transmite claramente que os dons pertencem ao Senhor dos servos: "E lhes confiou os seus bens" (verso 14). Os homens que multiplicaram o talento demonstraram conhecer seu Senhor, eles receberam bem a mensagem: reconheceram o valor do talento, o senhorio e de forma grata cuidam do que lhes foi dado, vigilantes sobre o dia da prestação de contas.
O que enterrou o talento tinha uma ideia errônea sobre o caráter do seu Senhor. Por que escolhe enterrar a moeda em uma cova? Que sentimento o motiva a isso? Podemos afirmar que esse servo era incapaz, não porque Deus assim o fizesse, mas porque não buscou conhecer seu Senhor e receber Dele os ensinamentos necessários para seu sucesso. A capacidade para administrar os dons espirituais tem alicerce espiritual.
Paulo bem afirma: Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. 1 Coríntios 2:11-12.
O homem que enterra o talento não era espiritual. Ele rejeita o Espirito Santo, apesar de receber nome de "servo". Sem o Espirito Santo em sua vida, não há modo de multiplicar os dons. Sem está ligado a Cristo não há modo de fazer parte do Seu corpo que é a Igreja, aquela responsável por multiplicar os discípulos na terra. Veja o que ele diz no vers Por isso, tive ``MEDO´´, ``SAI´´ e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence’. Dois erros graves na vida de muitas pessoas 1º ter medo, 2º Sair do lugar onde recebeu o talento, infelizmente existem muitas pessoas que estão cometendo esses graves erros de terem medo e de sairem do lugar onde receberam os talentos,percebam que os que multiplicaram os talentos permaneceram no mesmo lugar onde receberam os talentos,Portanto não saia do lugar onde Deus te colocou,Deus quer te honrar ai onde vc está,Tem muitas pessoas mudando de lugar sem a autorização de Deus!
Mateus 25:25
Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum. I Cor 12: 4-7
Enterrando o dom
Percebam que o homem que enterra o talento não reconhece sua incapacidade, mas culpa seu senhor pelo fracasso. Uma atitude semelhante a de Adão no Éden ao ser interrogado por Deus sobre sua desobediência. Adão culpa a Eva, culpa a Deus, mas não reconhece que ele é o principal responsável por sua queda.
Procurar culpados é outro erro grave ! , não é atitude de vencedores. O bem deve ser nosso espelho, não o mal. A medida que o mal justifica nossas ações, nos igualamos a ele. O homem da parábola não enterra apenas o talento recebido, mas enterra a ele próprio e sem fazer uso de tudo aquilo que Deus o concedeu. Ele tinha algo de muito valor, mas ao invés de desfrutar disso, escolhe ignorar e ainda culpar seu senhor.
Quantos homens estão padecendo fracasso espiritual por não conhecerem a Deus? Criaram em suas mentes uma ideia desvirtuada de Deus e por isso não se aproximam Dele. O inverso dessa primícia é verdadeiro.
Talento para todos 
Deus distribuiu dons para os homens, de forma justa. Se vermos alguém frutificando muito para o Reino, enquanto outros nada frutificam, a razão para isso se encontra no coração do homem e na onisciência de Deus. Todos somos igualmente importantes para Deus e através de Jesus, nosso Senhor, recebemos dons para exercício do ministério. Não recebemos mais ou menos do que necessitamos, recebemos o que nos é devido. Cabe a cada um de nós multiplicar com alegria e gratidão aquilo que nos chega às mãos.
O destino dos homens que multiplicaram o talento foi o Reino celeste, junto Àquele que reconhecidamente era Senhor deles: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor."
O destino do que enterrou o talento foi a morte eterna, este por escolha, não se importou em conhecer seu Senhor (Jesus) nem se preparou para Sua volta quando deveria prestar contas de suas ações: E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes."
Façamos nossa escolha.
Em Cristo, o Senhor dos talentos.

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