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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A vara de Arão que Floresceu.

A vara de Arão que Floresceu.
A história do povo hebreu, sua libertação do Egito, sua peregrinação no deserto, as maravilhas que o Senhor fez com Seu braço poderoso no meio do povo, os milagres diários e os quarenta anos no deserto são muito utilizados para nos ensinar preciosas lições e com muita propriedade, porém talvez a maior lição que recebemos dos hebreus é no sentido inverso, ou seja, não devemos fazer o que eles fizeram.
O maior problema dos libertos do Egito foi a murmuração, tudo era motivo de reclamação e o alvo de todas as queixas era Moisés, o homem que Deus escolheu e preparou para ser o grande libertador de Israel e isso desagradava muito ao Senhor. Moisés não estava à frente de Israel por vontade própria, muito pelo contrário, Moisés relutou muito em se deixar usar pelo Senhor, porque ele sabia que havia um preço muito alto a pagar por tal honraria.
Arão era o homem a quem Deus escolheu para ministrar junto com Moisés sobre os hebreus, porém várias rebeliões entre os hebreus comprometeram a rota da terra prometida e acabaram gerando quarenta anos de sofrimento, castigos. Depois de desafiarem Moisés e Arão por diversas vezes, Deus acabou muito zangado com a Congregação e até mandou Moisés e Arão saírem do meio deles, porque seriam destruídos e foi preciso os dois caírem de rosto em terra intercedendo pelos filhos de Israel para Deus se arrepender de destruí-los.
Para estancar a rebeldia dos filhos de Israel e esclarecer, de uma vez por todas, que Arão era o homem escolhido como líder espiritual do povo, Deus deu uma ordem a Moisés e determinou que doze varas, uma de cada uma das doze tribos de Israel, com seus nomes escritos sobre elas, fossem recolhidas ao Tabernáculo. Cada tribo escolheu sua vara e colocou o nome de sua tribo sobre ela, menos a tribo de Levi, porque Deus determinou que sobre a vara de Levi fosse escrito o nome de Arão.
As varas foram recolhidas, conforme a ordem do Senhor, na tenda do testemunho. No dia seguinte, Moisés entrou na tenda e encontrou as doses varas lá, porém uma delas havia florescido e frutificado, veja: “Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas.” (Números 17:8). Somente a vara de Arão floresceu, as outras permaneceram do jeitinho que eram: simples varas.
(Vara de murmurador não floresce)
A lição para nós não poderia ser mais clara: quem serve verdadeiramente ao Senhor floresce e frutifica. Isso nos leva a uma inevitável reflexão: Como está a nossa vara? Temos florescido e frutificado para o Reino de Deus? As varas que não frutificam são lançadas fora e esta lição foi deixada por Jesus, leia: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.” (João 15:1,2).
Não vamos perder o foco, Jesus nos salvou para nos usar como vasos de honra, para sermos instrumentos Dele na salvação de outras vidas. Nada é nosso, é matéria do Doce Espírito Santo convencer do pecado, da justiça e do juízo, nossa parte é tão somente abrir a boca e proclamar a salvação em Jesus e sobre nós pesa tal responsabilidade. É tempo de salvação, é tempo de vigiar nossas varas e cuidar para que floresçam e frutifiquem unicamente para a Glória do Senhor!
Ap Anderson Camargo.

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