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sexta-feira, 18 de março de 2022

O que contamina o homem não é o que entra sim o que sai da boca!

 

 “E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei: O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. (…) Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender? Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora? Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem”. (Mateus, 15:  10-11 e 16-20)

Esta passagem está no contexto de quando chegaram a Jesus alguns escribas e fariseus, dizendo: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão” (Mateus, 15: 2).

O Mestre, depois de exemplificar fatos de suas falsidades, disse: “Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mateus, 15: 7-8). “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” (Mateus, 15: 10-11). E acrescenta: “Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada” (Mateus, 15: 13). Assim, o que sai da boca do homem é que o macula, pois procede do coração, tornando-o impuro, porquanto do coração é que partem os maus pensamentos e todas as blasfêmias e as maledicências interiores.

No Evangelho de Lucas (11: 37-40), no mesmo contexto, Jesus disse: “Vós outros, fariseus, pondes grande cuidado em limpar o exterior do copo e do prato; entretanto, o interior dos vossos corações está cheio de rapinas e de iniquidades. Insensatos que sois!”  

Os judeus haviam desprezado os verdadeiros mandamentos de Deus para valorizar em demasia as práticas exteriores que eles haviam estatuído com rígida observância, pois muito mais fácil praticar atos exteriores do que se reformar moralmente, ou seja, lavar as mãos do que limpar o coração.

Ainda hoje, verificamos o mesmo com a doutrina moral do Cristo que, muitas vezes, fica em segundo plano, a exemplo dos antigos judeus, considerando mais garantida a salvação por meio das práticas exteriores do que pelas da moral. É a essas condutas formais feitas pelos homens à Lei de Deus, que Jesus alude: ““Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada”.


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