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sábado, 20 de dezembro de 2014

Mateus 8:14,15 – A cura da sogra de Pedro
Jesus, após o Sermão do monte, segue em direção a Cafarnaum. Os milagres o seguem de modo surpreendente atestando e certificando sua identidade e missão. A essa altura as multidões o seguiam. Ele chega à casa de Pedro e encontra ali a sogra deste com febre e prostrada em sua cama.

Não há palavras registradas entre eles. Jesus tão somente a toma pela mão e a febre a deixa de maneira que ela imediatamente passa a servi-lo. É um Sábado à tarde e o início da noite que põe fim a um dia cerimonial. No entanto, o dia estava apenas começando para Jesus e seus discípulos, pois logo as multidões chegariam à casa de Pedro. Muito trabalho ainda os espera.

Jesus a toma pela mão. Talvez essa cena seja despida de sofisticação na casa daquele pescador, mas tem um grande significado que transcende e chega até nós como exemplo da iniciativa divina de resgatar a humanidade de seu estado febril pecaminoso.

Logo a sogra de Pedro se levanta, símbolo da redenção. Ficar em pé diante de Deus é receber em si mesmo a salvação, a reconciliação, a redenção dos pecados, o que nos torna aptos para o serviço. Ela fica de pé e passa a servi-lo. O serviço é a vocação do cristão redimido. A lição está bastante explícita aqui: somente pode servir a Jesus aquele a quem ele toma pela mão e põe de pé.

Temos aqui um símbolo da Eleição, como uma iniciativa de Deus em relação à humanidade pecadora e também da vocação do serviço como resposta de gratidão da humanidade que deve ser imediata. Apenas um toque das mãos do Criador nos recoloca na perspectiva correta e nos torna aptos para exercer nossa vocação.

Não é possível servir acometido de febre. Ela imobiliza, retira as forças para o serviço e mantém-nos prostrados e subjugados. Muitos crentes estão acometidos da febre da indiferença. Estão a ponto de convulsionar, pois a indiferença impede um olhar de amor sobre o serviço cristão. Não permite reconhecer a comunhão local nem o valor dos relacionamentos.

A febre da omissão, que retarda qualquer iniciativa de valor quanto ao trabalho da fé. Ou mesmo a febre da ingratidão que é um sinal de grave infecção no caráter. A ingratidão machuca muito, pois todo investimento feito em uma pessoa ingrata a seus olhos é irrelevante e para quem investe são como feridas abertas na alma.

A febre do desacordo. “Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo?” (Amós 3:3) O acordo gera virtude, dinâmica do Espírito, aceitação, parceria e cumplicidade. A febre do desacordo é uma desgraça que causa letargia e prostração.

Amados irmãos, que qualquer sinal de febre em nossa vida,familia seja rapidamente rechaçado pelo toque das mãos de Jesus. Precisamos estar em pé diante do Criador e prontos para servi-lo e as multidões que se aproximam no fim do dia.
Obrigado, pois o Senhor é o Deus que nos toma pela mão e nos diz: “Não temas, eu te ajudo.” (Isaías 41:13) Ajuda-nos, portanto a estar de pé e assim servi-lo. Em Nome de Jesus, Amém!
Bispo Anderson Camargo

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