sexta-feira, 22 de abril de 2016

Zaqueu, desce da figueira!
Não sei se você já esteve em meio a multidão tentando ver alguém famoso. É comum, pessoas empurrarem e competirem por melhores lugares a fim não apenas de ver , mas também de ser visto. O encontro de Jesus com Zaqueu se deu nessas condições. Jesus estava em Jericó e uma multidão O seguia para receber , ver milagres e disputar Sua atenção. Era praticamente impossível para alguém de baixa estatura e pouca popularidade, se manter em destaque entre tantas pessoas. Zaqueu era esse protótipo de homem que se perderia facilmente, passaria desapercebido ou quem sabe, seria pisoteado ao se misturar na multidão.
“E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. Lucas 19: 1-7
Zaqueu era um homem muito rico, sua fortuna era resultado de trabalho e também de fraudes. Era chefe dos publicanos e superfaturava a cobrança de impostos que fazia para o governo romano. Era judeu, e apesar do prestigio social alcançado e da incontestável capacidade de liderar, sua presença não era das mais desejáveis: Um baixinho avarento e ganancioso que em nada se parecia com seu nome “Zaqueu” no hebraico, uma variação do nome Zacarias, significando “puro”. Diante do histórico do moço, é provável, que fosse “detonado” pelos olhares e gestos ao ser notado entre os seguidores de Jesus.
E como todo líder comercial é dado a estratégias de marketing, Zaqueu não hesita em planejar uma maneira de ver a Jesus. A passagem Dele em Jericó, era um acontecimento ímpar. Quem era o tão comentado carpinteiro que transformava a vida das pessoas? Zaqueu queria saber, conhecer de perto. Seria a atitude dele de fé ou de curiosidade? Eu diria que ambas as coisas. Algo já incomodava o pequeno publicano, no íntimo. Caso contrário, por que se arriscar tanto? Zaqueu estava curioso, mas ao mesmo tempo, fora despertado na fé , acreditava ser Jesus alguém especial capaz de realizar milagres.
E lá vinha Jesus, cercado de seguidores. Zaqueu corria pelas laterais, fazia zigue-zagues, esticava o pescoço e nada de chegar perto do Mestre. Ele então corre rapidamente para se adiantar aos demais e sobe em uma figueira brava. Esse tipo de árvore, tem copa farta, muitas folhas e pode atingir até 12 metros de altura. É interessante que a figueira escondia a Zaqueu, ele podia ver sem ser visto. Ao parar embaixo da árvore para falar com Zaqueu, Jesus demonstra sensibilidade e onisciência. Seu olhar foi muito além dos acontecimentos. As pessoas devem ter sorrido, zombado do baixinho pendurado no galho, mas a reação de Jesus é diferente e espanta a todos: “Zaqueu, desce depressa, vou para sua casa”!
Os murmurinhos da multidão eram de reprovação: “Como assim, repousar na casa desse ladrão? Ele não merece essa honra, tem afligido a muitos de nós!”. Jesus não estava preocupado em ser popular, em agradar a maioria, Ele queria salvar a Zaqueu, regar a semente de fé que já brotava em seu interior. O cobrador de impostos, deixaria de ser figueira brava, para ser figueira de vide excelente!
Jeremias 2:21 Eu mesmo te plantei como vide excelente, da semente mais pura;
como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, como de vide brava?
Zaqueu, o puro, precisava retornar a sua essência e aquele encontro era a chance. Não sabemos como foi o diálogo de Jesus com Zaqueu no percurso até sua casa, o certo é que o baixinho fora profundamente marcado. Todos os que buscam Jesus são de fato, transformados através do diálogo, do encontro. A ordem de Jesus: “Zaqueu, desce da figueira” também pode ser traduzida como: “ Zaqueu, abandona essa vida , larga esses métodos corruptos, falhos, esses frutos imprestáveis”. Posição social elevada não é requisito de santidade. Status não compra salvação. Ainda que seja o mais influente dos homens, é preciso se humilhar diante de Deus para ser exaltado.
“Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” Lucas 14:11. Desce, Zaqueu, deixa a figueira brava!
Jantar na casa de alguém em Israel, era um costume que indicava amizade, cordialidade. Jesus, ao se oferecer para ir a casa de Zaqueu demonstra todo seu carisma e pacifismo. Jesus é irresistível como amigo, porque é verdadeiro e sem preconceitos! Que grande alegria tenho em saber que não existe fronteira, muro, obstáculo de qualquer espécie que impeça Jesus de chegar até nós -a não ser nós mesmos! Jesus escolhe Zaqueu sem se importar com as criticas. E por que o escolhe? Porque existia um desejo no coração de Zaqueu em ser transformado. Ninguém conseguiu ver isso. Para todos, ele era irrecuperável e merecia mesmo era castigo e desonra. Jesus viu. Nada há que esteja oculto aos Seus olhos, nem mesmo um pequenino homem acomodado em uma figueira!
E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão .Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Lucas 19:8-10.
A declaração de Zaqueu é de arrependimento, agora ele conhecia Jesus de fato, não apenas de vista. Agora Zaqueu era o puro e não o caloteiro. Era figueira excelente e não a brava (na qual se apoiou a vida inteira). Ele estava se voluntariando para restituir além do que exigia a lei. Levítico 6:5 “... ou qualquer coisa sobre que jurou falso; por inteiro o restituirá, e ainda a isso acrescentará a quinta parte; a quem pertence, lho dará no dia em que trouxer a sua oferta pela culpa.” Ao invés de restituir um quinto, ele restituiria quatro vezes mais! È certo que a prática da defraudação não lhe seria mais própria e aqueles que já haviam sido prejudicados seriam recompensados. Um novo homem, uma nova vida!
A vida de Zaqueu e seu encontro com Jesus nos ensina muitas coisas, entre as quais:
É preciso buscar um encontro real com Jesus, não basta ouvir falar ou acompanhar de longe.
A transformação verdadeira do ser advém desse encontro em que o arrependimento se faz necessário e é consequência do relacionamento espiritual profundo com Deus.
Ao olhar para Jesus, nossas limitações são vencidas, obstáculos são superados.
O pecado não é capaz de conduzir a uma vida de paz.
Obedecer ao chamado de Deus implica renunciar a práticas antigas .
Jesus capacita os escolhidos para além do que olhos possam ver e ouvidos ouvir.
Jesus não faz acepção de pessoas.
É verdade, muitos de nós, mesmo andando com Jesus, desacreditamos na conversão de Zaqueus, figueira brava.
“Descer da figueira”: se humilhar perante Deus, confessar a culpa, abandonar o mundo.
Zaqueu, cujo nome significa puro, retorna a essência ao deixar Jesus entrar em seu coração.
O pecado corrompe, Jesus limpa para sermos quem Ele quer que sejamos.
Escolher obedecer a Deus pode implicar em frustrar a popularidade.
Deus nos abençoe.
Bispo Anderson Camargo.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Deus não vê como o homem, que só consegue enxergar a aparência, Deus vê o coração e sabe das intenções por trás das atitudes. O texto de hoje fala de bênção, maldição, obediência, meia obediência e desobediência.
O povo de Israel estava acampado nas campinas de Moabe, era um povo numeroso e tinha com ele um Deus Todo Poderoso, que o tirou do Egito com mão forte e isso amedrontou os moabitas. O medo era grande entre os moabitas e os midianitas, habitantes das campinas de Moabe e eles foram cobrar do rei Balaque uma atitude de proteção.
Balaque mandou mensageiros a Balaão, que era um profeta bem conhecido, dizendo: “Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.” (Números 22:5-6).
A fama de Balaão era justamente porque a quem ele abençoava, era abençoado e a quem ele amaldiçoava, era amaldiçoado. Uma boa fama. Só tinha um probleminha, Balaão gostava demais de dinheiro e todos sabiam disso também.
Lá se foram os anciãos dos moabitas e midianitas com a oferta do rei Balaque, que era o preço dos “encantamentos” em suas mãos e com o recado do rei. Balaão não despachou os homens, pediu apenas que eles passassem a noite na casa dele e de manhã ele diria o que Deus havia decidido. Balaão não consultou a Deus, foi Deus quem veio a ele e perguntou: “Quem são estes homens que estão contigo?” (Números 22:9). Balaão explicou o que queriam os homens de Balaque e Deus disse: “Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito.” (Números 22:12).
Bom, se Balaão tivesse a melhor das intenções, teria despachado a comitiva de Balaque de cara, afinal a proposta era para amaldiçoar o povo de Deus. E outra, ele não buscou de Deus uma orientação, foi Deus quem veio a ele e disse que ele não fosse com aqueles homens. Deus não sabia quem eram aqueles homens? Claro que sabia, a pergunta foi para efeito retórico, foi apenas para convencer Balaão através das palavras.
De manhã Balaão despachou a comitiva do rei Balaque e disse que Deus se recusou a deixá-lo ir com eles. Balaque não se deu por vencido e mandou outra comitiva composta de príncipes mais honrados que os primeiros e com uma proposta irrecusável: “Rogo-te que não te demores em vir a mim. Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.” (Números 22:16-17).
Observe que o rei Balaque não cogitou na possibilidade de Balaão não aceitar sua proposta, pediu apenas que ele não se demorasse e dobrou sua oferta de dinheiro. Balaão tornou a pedir que os príncipes pernoitassem em sua casa, pois no dia seguinte ele daria sua resposta.
Pois bem. A decisão de Balaão era ir com a comitiva de Balaque em troca de ouro e prata. Deus já havia dado Sua sentença, já tinha determinado que Balaão não fosse com aqueles homens e que não amaldiçoasse Israel, então ele teria que despachar o povo da porta, não tinha mais conversa, mas ele mandou que a comitiva ficasse em sua casa naquela noite e de manhã ele daria sua resposta.
De noite veio Deus outra vez falar com Balaão, mas desta vez Deus deixou Balaão seguir viagem, com a condição de só fazer o que Deus permitisse que fosse feito. Balaão ficou feliz da vida, iria receber uma boa quantia do rei Balaque e albardou sua jumenta e seguiu com os príncipes de Moabe.
O texto diz que se acendeu a ira de Deus contra Balaão, porque ele foi com a comitiva dos moabitas e o anjo do Senhor se pôs no caminho contra Balaão, que seguia com sua jumenta e dois servos seus. Balaão não viu o anjo do Senhor com a espada desembainhada na mão, mas a jumenta viu e se desviou do caminho. Balaão, ignorante todo, espancou a jumenta para fazê-la voltar ao caminho. Isso aconteceu três vezes.
Na terceira vez a jumenta empacou de vez, deitou debaixo de Balaão e não havia quem fizesse a bichinha se levantar, nem as pancadas de seu dono. Como Deus é muito criativo e pode todas as coisas, Ele abriu a boca da jumenta para falar com Balaão que lhe disse: “Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?” (Números 22:28b). A partir daí começou um inusitado diálogo entre Balaão e sua jumenta.
Balaão justificou as pancadas, porque ela zombou dele e ainda disse que se tivesse uma espada ele a mataria. A jumenta ponderou que ela prestava serviços a ele por tantos anos e que nunca fez aquilo. Balaão foi se acalmando, então o Senhor abriu os olhos de Balaão e ele viu o anjo do Senhor que estava no caminho com a espada desembainhada na mão e ele entendeu tudo o que estava acontecendo e se prostrou com o rosto em terra.
O anjo do Senhor falou direto com Balaão e disse: “Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim: porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida.” (Números 22:32-33).
Deus não gostou nadinha de Balaão espancar sua jumenta, aliás, Deus não estava nem um cadinho satisfeito com Balaão e a razão é que Deus conhece o coração e o que Ele estava vendo no coração de Balaão não era bonito, seu caminho era perverso aos olhos do Senhor.
Balaão se desculpou com Deus e se dispôs a voltar, mas Deus tinha outros planos para ele e determinou que ele fosse com os moabitas, só não iria dizer o que bem entendesse, mas somente aquilo que Deus determinasse.
Balaque ficou feliz da vida quando avistou Balaão, mas o que ele não sabia é que Deus havia amarrado a boca do homem para só falar o que Ele determinasse. De manhã Balaque matou dois bois, mandou para Balaão e levou o profeta no alto de Baal para de lá ele amaldiçoar Israel. Não deu certo. Ao invés de amaldiçoar, quando Balaão abriu a boca só saiu bênção para o povo de Deus. Balaque se desesperou e disse: “Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.” (Números 23:11).
Que enrascada! Balaque pagou os tubos para Balaão amaldiçoar Israel e o homem abençoou. Balaque mudou de local, levou Balaão junto e mais uma vez ele abençoou ao invés de amaldiçoar Israel. Balaque ficou desesperado, mas Balaão explicou: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem realizado!” (Números 23:23).
Contra o povo de Deus não vale encantamento e nem adivinhação. Que lindo! Balaão não conseguiu amaldiçoar a quem Deus abençoou, da mesma forma como ninguém pode amaldiçoar os amados do Senhor, porque já estão abençoados.
Pela terceira vez Baraque mudou de local com Balaão e pela terceira vez ele abençoou Israel. A ira de Baraque se acendeu contra Balaão e ele mandou Balaão tomar o caminho do feio, que é por onde veio e sem pagamento, afinal ele fez o “serviço” ao contrário.
Balaão era um profeta bem apegado ao dinheiro, do tipo que se vê comumente hoje em dia, ele só não amaldiçoou Israel, porque Deus não deixou, porém, em troca de dinheiro, ele ensinou aos inimigos de Israel como fazê-los cair e perder a proteção de Deus. O segredo estava nas mulheres de fora de Israel, que eram formosas e que fariam o povo de Israel cair em prostituição. E por intermédios dessas mesmas mulheres haveria a promiscuidade com os deuses estranhos, tirando de Israel a bênção do Senhor.
O registro desse episódio está mais adiante, veja: “E Moisés disse-lhes: Deixastes viver todas as mulheres? Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de transgredir contra o SENHOR no caso de Peor; por isso houve aquela praga entre a congregação do SENHOR.” (Números 31:15-16). É, meu amigo, Balaão não era exatamente uma flor que se cheire.
Na história de Balaão muita gente boa se prende a uma questão menor, irrelevante mesmo: se a jumenta falou mesmo, ou não. O fundamental não é uma jumenta falar, é o Deus que pode fazer até uma jumenta falar e Deus pode.
Não se prenda a detalhes, aprenda com a história de Balaão, um homem que foi usado por Deus, apesar de sua inclinação para mercadejar a Palavra do Senhor. A principal lição é não se deixar seduzir pelas riquezas desta vida, em detrimento da maior riqueza que se pode ter: a bênção do Senhor.
Bispo Anderson Camargo.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

“Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedacei. Cercaram-me e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedacei. Cercaram-me como abelhas, mas apagaram-se como fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedacei” (Salmo 118.10-12).
Nessa passagem bíblica, o salmista fala de suas lutas e de como se livrou delas. Cada um dos filhos de Deus que estão sobre a terra também passam por provas, e o inimigo tem sempre esperança de que irá vencê-los. Prova disso é que ele não desiste de persegui-los, mesmo que eles já tenham ganhado várias batalhas. 
De fato, se não estivermos firmes na Rocha, Satanás virá quando menos se espera – quando a situação estiver aparentemente calma –, a fim de nos atingir com um de seus golpes mortais. No entanto, se crermos que podemos tudo pelo Nome de Jesus (Filipenses 4.13) e permanecermos firmes na Palavra do Senhor, o diabo será destruído.
Não importa se você é cercado por uma força maligna, uma legião de demônios ou por todas as hostes do inferno; se depositar a sua fé no que o Senhor diz sobre a sua posição nEle, será vencedor (Efésios 1.20,21; 2.6). Então, jamais diga que o fardo está pesado, que você não suporta mais e, de agora em diante, não fará mais nada, porque é justamente essa declaração que o demônio quer ouvir da sua boca. O inimigo faz tudo para você confessar que não dá mais, pois, assim, ele poderá derrotá-lo.
O salmista fala que a luta continuava. Aquelas nações se recompunham e voltavam a cercar o homem de Deus, mas, em Nome do Senhor, ele as destruía. O adversário faz o mesmo com todos os filhos do Pai celeste: ainda que derrotado, o maligno não tem vergonha de se reerguer e ir à luta para tentar destruir-nos. Por isso, o que temos de fazer é usar o Nome de Jesus e ordenar que o diabo saia. Satanás agiu desse modo com Jesus, mas, após três tentativas frustradas, foi embora (Mateus 4.1-11). Fique esperto e destrua o inimigo em cada tentação!
Por fim, aquelas nações que pareciam um enxame de abelhas quando atacam uma pessoa tornaram-se semelhantes ao fogo do espinheiro – que dura só um momento – e foram apagadas. Isso aconteceu porque o salmista usou o Nome do Senhor para destruí-las. Da mesma forma, você precisa ser firme e impedir que o maligno tenha o prazer de dizer que o derrotou. Em Nome de Jesus, ele será aniquilado! 
O salmista dava o crédito de tudo o que fazia ao Nome do Senhor. Sem desanimar – e sem ficar murmurando, dizendo que não entende por que o Todo-Poderoso não o livrava de uma vez por todas do inimigo – aquele servo do Altíssimo sempre ia contra Satanás em Nome do Senhor e o vencia. Esse deve ser o procedimento de quem é de Deus, a fim de vencer as tentações que teimam em oprimi-lo. Seja firme, pois a sua vitória está no uso do Nome de Jesus!
Bispo Anderson Camargo.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O Filho da Viúva de Naim


O Filho da Viúva de Naim

O Filho da Viúva de Naim
No Evangelho de Lucas, capítulo sete (11a17), encontra-se o relato de uma ressurreição, feita por Jesus. O cortejo, já estava a caminho do cemitério. Tratava-se do sepultamento de um jovem, filho único, de uma viúva, chamada apenas de : "viúva de Naim". Naim, era a cidade de nascimento da viúva. Esta cidade Israelense, ainda existe nos dias de hoje, com o mesmo nome. É uma pequena vila, muito pobre, habitada por árabes muçulmanos. Fica a 7km do Monte Tabor, no sopé do monte.
Jesus, ao chegar em Naim, encontrou a triste cena: A viúva, chorando, a perda do filho e uma multidão, a acompanhando. Imagino a comoção. As pessoas não iam em silêncio, mas lamentando. Palavras de dor e muitas lágrimas. Uma outra multidão, acompanhava Jesus. Eram seus discípulos, e pessoas ávidas por milagres (v11 e 12).
Enquanto Jesus e seus discípulos, entravam na cidade, o cortejo, saía. O encontro, acontece na "porta da cidade" (v11). A morte, encontra a vida. "E vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te, E o defunto assentou-se, e começou a falar"(v13 e 14).
A atitude de Jesus, para com a viúva, representa compromisso, envolvimento. Como se Ele, penetrasse no âmago do ser, daquela mulher, captando toda sua tristeza, sendo movido por ela. O jovem era levado. Pessoas, seguravam seu esquife. Bastou uma palavra do Mestre, para que voltasse a vida. Sei que muitas mães, têm chorado por seus filhos. Mães, que sofrem, como a viúva de Naim. Seus filhos, estão "sendo levados" pelos enganos do mundo. Estão mortos, em pecado. Os que "seguram o esquife do caixão", só o conduzem a destruição. Jesus, tem a resposta.
Ele se compadece das mães, que choram, que anseiam por vida na família. Jesus, poderia nem ter percebido o sofrimento da mulher. Afinal, já tinha uma multidão de pessoas o seguindo, dependendo de Sua atenção. Mas não! Ele voltou os olhos para quem vinha em sentido contrário, porém, com o mesmo desejo de milagre dos que O seguiam. Creio, que após a ressureição, do jovem, a multidão que era dividiva entre: Os que saíam de Naim e os que entravam, se unificou. O cortejo, deu meia volta. Todos, passaram a seguir Jesus.
Ele tem prazer na transformação. Deseja mudar o rumo dos "cortejos" que nos fazem chorar de tristeza. Não há nada que resista a Sua Palavra. O milagre aconteceu a caminho do cemitério. Lazáro, já estava no túmulo! Mas Ele veio! Ele veio! E por que veio? Porque foi desejado, acreditado. Que assim seja para os que "estão saindo de Naim". Ele não os desamparará.
"Se alguém me servir, meu Pai o honrará" João 12:26.
Bispo Anderson Camargo.

sexta-feira, 25 de março de 2016

3 COISAS QUE O PECADO TIRA DO CRENTE
Gn 38-17-18
Os personagens desta historia são Judá e Tamar; Judá cujo o nome significa àlouvor. E Tamar cujo nome significa à palmeira
Judá aparece algumas vezes na bíblia com boas referencias e atitudes
Foi Judá que convenceu seus a não matarem Jose quando eles o lançaram na cisterna Gn 37:26
Foi Judá que se colocou como fiador de benjamim quando Jose sem ser reconhecido pelos seus irmãos queria prende-lo acusando-o de ter roubado dele Gn 44:14-18
Foi Judá que rogou em favor de benjamim pra preservar a vida de seu pai Gn 44:20-22
Foi da tribo de Judá que veio Jesus o salvador, ele é conhecido como o leão da tribo de Judá.
Agora, quero falar hoje do terrível pecado cometido por Judá.
Judá era o 4° filho de Jacó com sua esposa Leia; ele tinha 3 filhos cujo os nomes era: Er, Onã e Selá
Judá casou seu filho primogênito Er com uma mulher chamada Tamar, Er porem era mau aos olhos de Deus e por isso Deus o feriu e o matou.
Como ele não tinha filhos ainda com sua esposa Tamar, Judá ordenou que se cumprisse a lei e Onã se casasse com ela para dar descendência a seu irmão.
Mas Onã sabendo que a descendência não seria dele mais do seu irmão, quando se deitava com sua esposa evitava que ela engravidasse.
Isto desagradou a Deus que feriu a Onã também e o matou; como o 3° filho de Judá Selá ainda era muito jovem ele disse a Tamar que ficasse viúva na casa do pai dela ate que Selá tivesse idade para se casar com ela,
Só que o tempo passou e Judá se esqueceu de Tamar.
Foi aí que Tamar preparou um plano pra chamar a atenção do seu sogro que a havia desprezado.
Quando ela ficou sabendo que seu sogro Judá iria passar por aquela região, tirou o seu véu de viúva e se disfarçou como uma prostituta e ficou a beira do caminho.
Quando Judá passou por ali ele não a reconheceu e quis se deitar com ela, ela astutamente perguntou o que ele lhe pagaria para se deitar com ela.
E ele disse que lhe enviaria um cabrito do seu rebanho, mas ela pediu um penhor pelo compromisso ate que ele lhe enviasse o cabrito.
Judá lhe disse: - que penhor lhe darei? E ela lhe respondeu: - o teu selo, o teu lenço e o cajado que esta em tua mão. Gn 38:16-18
Judá sem saber que aquela prostituta era sua nora se deitou com ela, e foi se embora deixando nas mãos dela; o selo, o lenço e o cajado.
Depois de alguns dias Judá enviou pelas mãos de 1 amigo o cabrito para pegar de volta o penhor das mãos daquela prostituta, mas não a encontrou e ainda disseram que não havia nenhuma prostituta naquele lugar.
Depois de 3 meses chegou a noticia que Tamar estava grávida: - Tamar sua nora esta grávida, eis que esta cheia de adultério Gn 38:24
Judá ficou cheio de ira e mandou que tirassem ela pra fora da cidade para ser apedrejada, só que Tamar mandou dizer a seu sogro:
- do homem que peguei este selo, este lenço e este cajado é que estou grávida. Foi ai que Judá caiu em si e reconheceu os seus pecados e erros.
O diabo ainda continha a agir do mesmo modo até os dias de hoje.
Ele faz uma camuflagem na tentação para nós enganar, ele não vem com chifres, garfo e rabinho não! Ele vem calçado com sapatos de pelúcia.
Após ter-nos enrolado em suas tramas ele quer tirar o nosso penhor ou seja o que temos de maior valor: a nossa salvação.
Mas eu quero hoje falar sobre: 3 coisas que o pecado tira do crente baseado nesta historia de Judá e Tamar.
1° à O que é pecado?
Pecado é transgressão, desobediência a Deus e a sua palavra, pecado é errar o alvo.
O maior efeito do pecado é tirar a pessoa do lugar; o pecado tirou adão e Eva do jardim do éden, o pecado tirou Saul do trono de Israel, o pecado tirou Davi do seu palácio.
O pecado tira o homem da presença de Deus. o pecado é o abismo que separar o homem de Deus, o pecado impede as orações do crente Is 59:1-2
Agora existe remédio para o pecado! a bíblia diz: -... Onde abundou o pecado superabundou a graça Rm 5:20
Se andarmos na luz como ele na luz esta temos paz com Deus, comunhão uns com os outros e o SANGUE de Jesus Cristo seu filho, nos purifica de todo o pecado 1 Jo 1:7
Mas, voltando ao assunto o pecado de Judá tirou 3 coisas dele, vejamos quais foram e qual o significado disso para nós hoje.
1° que o pecado tira do crente àO Selo. 
Novo testamento o selo é um dos símbolos do Espírito Santo
O apostolo Paulo tinha duas ideias em mente quando fala de nós sermos Selados com o Espírito Santo. Uma é segurança, a outra propriedade.
Ser Selado, no sentido de segurança, é ilustrado no Antigo Testamento, quando o rei Dario colocou Daniel na cova dos leões, pôs uma pedra sobre a entrada e a lacrou com seu selo Dn 6:17 para que Daniel não saísse.
Nos tempos antigos, como por exemplo, no tempo da rainha Ester Es 8:8, os reis também costumavam colocar com um anel sua marca ou selo em cartas e documentos escritos em seu nome.
Depois de feito isto, ninguém podia reverter o que estava escrito ou dar ordens em contrário.
Pilatos fez a mesma coisa quando deu ordens aos soldados para guardarem o túmulo de Jesus. Ele disse aos sacerdotes:
"Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta" Mt. 27:65-66.
A palavra "selo" usada nesta passagem é a mesma, no grego, usada em passagens que falam do selo do Espírito Santo.
Quando o Espírito Santo nos sela ou põe em nós Sua marca, nós estamos seguros em Cristo de uma maneira muito mais significativa.
Uma das coisas mais fortes que existe na vida cristã e ter a consciência de que o Espírito Santo me selou. E ele selou você também – se você for um crente.
Nada pode tocar em você. "Porque estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" Rm 8:38:39. Selo fala de segurança!
Ei! Mas este selo do Espírito significa mais que segurança, Significa também propriedade. Lemos no Antigo Testamento que Jeremias comprou uma propriedade, pagou por ela diante de testemunhas e selou o documento de acordo com a Lei e os costumes Jr.32:10. Agora ele era o proprietário.
Somos-nos selados pelo Espírito Santo, ou seja, separados para Deus, colocados à parte, distinguidos com a Sua marca, pois pertencemos a Ele. Você e eu somos propriedade de Deus para Sempre! Ef 1:13, Ef 4:30
Agora, quando o crente peca a primeira coisa que ele perde é o selo, a marca de Deus na sua vida;o Espírito Santo.
Me lembrei de Sansão que quando pecou, brincando com Deus e contando seus segredos para a prostituta Dalila, ele não percebeu que o Espírito Santo já havia saído da vida dele Jz 16:19-2 O Espírito só se retira quando a fé é abandonada; quando a voz do Espírito não mais é ouvida;quando os corações ficam endurecidos a tal ponto que não há mais possibilidade de arrependimento Rm 8.7-16.
O Espírito Santo não se retira por qualquer pecado. Ele está em nós justamente para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, e nos levar ao arrependimento.
Mas se continuarmos na rebeldia, sem sincero propósito de deixarmos o pecado, já não seremos membros do Corpo de Cristo:
2° que o pecado tira do crente à o Lenço ou cordão: quebrantamento/comunhão
O lenço é um objeto que tem varias utilidades, entre elas usamos o lenço para limpar as lagrimas dos olhos. Neste contexto lenço esta falando de quebrantamento e comunhão Ez 9:4,Jl 1:13, , At20:19, Sl 126:5-6
Em algumas traduções ao invés de lenço diz cordão: Quando falamos de CORDÃO, neste sentido nos referimos a (base/estrutura)
Quando Tamar pede para Judá o CORDÃO isto significa no sentido espiritual que quando pecamos
O diabo, além de arrancar o SELO (Espírito Santo) também tira o CORDÃO (Base Bíblica/Doutrinaria) e alegria do Espírito ficamos sem estrutura na Palavra,perdemos a comunhão com Deus.
Não deixe o pecado tirar de você o lenço, mas viva em perfeita comunhão com o seu Deus.
3° coisa que o pecado tira do crente àCajado: compromisso/ responsabilidade
Quando O povo de Israel foi comer a páscoa antes de sair do Egito eles tinham que comer com o cajado na mão Ex 12:11
Davi levou a funda, cinco pedras, mas não deixou o seu cajado 1Sm 17:40
Quando Jacó saiu de casa para não ser morto por seu irmão Esaú levou com ele o cajado, e agora, Jacó quando volta no mesmo caminho 20 anos depois ele trás agora o seu velho cajado Gn 32:10
A ultima coisa que Tamar pede para Judá é o CAJADO (Autoridade) o significado para este instrumento no antigo testamento era a autoridade
Quando Deus envia Moises ao Egito para livrar o seu povo o mesmo faz diversos sinas com o cajado “Ex. 4.3”
Demonstrando assim a autoridade, da mesma maneira com que os reis da antiguidade usavam o Cetro.
Tem-se algo que Deus tem dado aos seus servos é o cajado, a autoridade de Deus esta nas mãos do verdadeiro crente Lc 10:19, Mc 16:17-18
Quando o crente tem o cajado na mão, ou seja, autoridade de Deus na vida: ele prega e o inferno ele estremece, ele ora e as enfermidades vão embora, ele abre a boca e algo diferente acontece.
O diabo alem de tirar de nós o selo, quer tirar o lenço e o cajado;mas em nome de Jesus ele não vai conseguir!
Conclusão:
cuidado com o que você está colocando em jogo pelo pecado , Judá não deu valor assim como Esaú não valorizou a sua primogenitura a trocando por um prato de Lentilhas.
Judá ficou sem identificação, sem base bíblica, ou seja, sem a palavra de Deus para instruí-lo e sem a autoridade concedida por Deus.
Coloque na balança vale apena perder tudo isto por alguns minutos de prazer na carne?
A escolha é somente sua! Não deixe o pecado tirar de você: o selo, o lenço e o cajado.

Não deixe o pecado tirar de você: a marca do Espírito santo, a comunhão e o compromisso com Deus.


Bispo Anderson Camargo.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Não abra mão e não venda o seu pandeiro !!!
Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamborim na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro. (Êxodo 15:20-21)
Miriã foi uma mulher que com certeza desde cedo aprendeu a andar nos caminhos do Senhor. Ela fazia parte do povo hebreu, o povo de Israel que foi libertado da escravidão do Egito. Foi ela quem levou o cesto com seu irmão Moisés, ainda bebê, para o Rio Nilo, e sugeriu a princesa que o encontrou para que o levasse a uma mulher hebréia a fim de amamentá-lo, dando assim oportunidade da sua mãe ficar perto do filho. Esta é a primeira vez que ouvimos falar da moça. Mas talvez o episódio da vida de Miriã que mais comentamos é a celebração que ela fez após o milagre da travessia no mar Vermelho: ela dançou com seu tamborim que guardou por 80 anos nunca abriu mão e muito menos vendeu seu tamborim....Exemplo a ser seguido porque o diabo dia após dia quer que esqueçamos do tamborim ou seja da alegria de Deus em nossas vidas,Eu aprendo que mesmo em meio tantas lutas na nossa vida nunca devemos abrir mão do nosso TAMBORIM OU BANDEIRO Porque vamos usa-lo ainda ou Seja vai ter VITÓRIA O MAR VAI SE ABRIR e Vamos usa-lo para louvarmos a Deus ALEUIA!!! E ela adorou a Deus pelo grande livramento que Ele havia lhes concedido. Porém, uma outra citação sobre Miriã que temos na Bíblia não é assim tão festiva e nem um pouco agradável. Deus a repreendeu porque junto com seu outro irmão, Arão, ela estava murmurando e reclamando. Ela se tornou leprosa e precisou ser excluída do acampamento do povo de Israel por sete dias – fato que era sinal de vergonha e impureza naquela época. Miriã era profetisa. Ela ajudava seu irmão na condução do povo pelo deserto em direção à Terra Prometida. Imaginemos então que era uma mulher que tinha dons, talentos, temor a Deus e era instrumento nas mãos Dele. Nos dias de hoje, seria uma líder, profeta, adoradora... uma “mulher de Deus”. Mas e quanto à repreensão dura de Deus que lhe aconteceu já na sua velhice? Isso nos revela que embora fosse uma mulher abençoada, Miriã também tinha seus defeitos, como eu e você. Lembre-se de adorar mesmo quando as coisas não acontecem como você imaginava. Miriã adorou a Deus nos momentos de livramento e milagres, Será que muitas vezes não agimos assim? Enquanto Deus nos presenteia com bênçãos, temos coração grato, mas basta um dia de aflição para que a nossa fé caia por terra e comecemos a reclamar e duvidar da presença de Deus nas nossas vidas. Nunca se esqueça que só o povo de Deus passou pelo deserto. Se você está enfrentando lutas e dificuldades, não desista, não blasfeme,Não abra mão do seu TAMBORIM OU PANDEIRO VOCÊ VAI PRECISAR DELE LÁ NA FRENTE. Prossiga firme e confiantemente. Deus te guiará até o oásis mais próximo. Faça do deserto uma escola, e ali mesmo, amadureça, adorando e louvando a Deus.
Chegamos então à conclusão de que Miriã foi falha, mas foi uma mulher poderosamente usada por Deus. Podemos aprender com erros de Miriã para não os cometermos. Mas também podemos aprender com as atitudes corretas que ela teve: obedeça a Deus, celebre-o sempre, coloque-se a disposição do Reino e seja usada pelo Senhor . Com certeza MIRIÃ marcou sua geração. Vamos marcar também? Amém!
A história de Miriã é contada em Êxodo 2:15; Números 12:20.1. Ela também é mencionada em Deuteronômio 24.9; i Crônicas 6.3; e Miquéias 6.4.
Bispo Anderson Camargo.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Jesus e a Mulher Adúltera.
A passagem Bíblica que narra o encontro de Jesus com a mulher adúltera, já se inicia de maneira revolucionária: "Jesus, assentando-se, ensinava no templo" (Jo 8:2). Ele se assentava em qualquer parapeito, degrau, calçada, barco, aonde fosse e ministrava a Palavra. Enquanto isso, os fariseus disputavam o púlpito e as melhores cadeiras nas sinagogas.
Ele havia acabado de ensinar aos discípulos, estava saindo do templo e enquanto se dirige para casa, um motim se forma em Sua direção. Dezenas de homens carregam uma mulher segurando-a fortemente nos braços. Empurram, agridem verbalmente. Ela, com as vestes rasgadas, os cabelos assanhados, chora, soluça implora piedade. Teria sido a mulher, vitima de armação? Onde estaria o homem que adulterou com ela? Por que omitiam parte da lei de Moisés que previa apedrejamento para o casal?
"Também o homem que adulterar com a mulher do outro havendo adulterado com a mulher de seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera" Lv 20:10
A intenção não era fazer justiça, mas punir Jesus, a mulher era uma espécie de "isca": "Na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas, Tu, pois, que dizes"? Jo 8:5. Enquanto os homens seguram pedras nas mãos, bradam por morte, Jesus se inclina para escrever na terra. Eles ficam surpresos com a atitude de Jesus. Movimentam a cabeça em dúvida enquanto olhares procuram resposta: "O que Ele está fazendo"?! Penso que o gesto de Jesus foi uma forma de dizimar a ira, calar os insultos, as muitas vozes. Jesus se inclina e eles silenciam, soltam à mulher, que em suspense aguarda o desfecho.
"Ele escrevia com o dedo na terra" Jo 8:6
Não haviam muitas pedras no lugar, O Mestre se agacha e espalha com as mãos o pó das pedras, a areia. Representantes da Lei ajuntam pedras. Jesus representante da graça se interessa pelo pó delas. Eles, a morte. Jesus, a Vida: “E formou Deus o homem do Pó da terra" (Gn 2:7). Nas mãos do carpinteiro, o pó da terra é moldado.
Jesus inaugura um novo tempo em que às pedras testificariam do Seu poder: "Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão" Lc 19:40
"Vós também, como pedras vivas, sois edificados
casa espiritual e sacerdócio santo, para
oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis
a Deus, por Jesus Cristo." IPe 2.5
Ao se agachar em meio à turba Jesus nos dá uma lição: "Seja um pacificador". Aquele motim de homens enfurecidos não contamina o coração de Jesus. Já não se ouve o som das muitas vozes, uns poucos homens perguntam simultâneamente: "Dize o que devemos fazer"? "Jesus endireita-se e diz: "Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela e tornando a inclinar-se escrevia na terra" Jo 8:7-8
Jesus escreve na terra de costas para eles. A segunda agachada de Jesus, mais uma vez transforma a situação. Obriga-os a refletir: "Saíram um a um a começar pelos mais velhos." Envergonhados, feridos na consciência, soltam as pedras ao chão. A graça não veio para condenar, mas para salvar: "Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais" Jo 8:11. A mulher profundamente agradecida sai correndo pelas ruas segurando suas vestes rasgadas.
A notícia deve ter se espalhado em Jerusalém, chegado aos ouvidos de seu marido. A Bíblia não menciona o que aconteceu com o casamento daquela mulher, mas vejo seu esposo "soltando as pedras", abraçando-a, perdoando-a. Assim creio porque Deus começou uma obra na vida dela e deve ter amparado-a em sua família.
Existem muitas lições nessa maravilhosa passagem das Escrituras, não me atrevo a enumera-las. Apenas oro para que o Espírito Santo fale aos corações revelando os mistérios da graça. Soli Deo Glória.

Baseado em João 8:1-11.


Bispo Anderson Camargo 

Tirai as raposinhas.

 Tirai as raposinhas. Cantares 2:15. Lucas 13:32-33.  Salomão conhecia a sagacidade das raposinhas quando ordenou que elas fossem apanhadas ...